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Oposição critica Cristina Kirchner após ela afirmar que Nisman não se matou

Opositor diz que a presidente 'não tem o direito de intervir na independência da Justiça'. Cristina também foi criticada por se comunicar por redes sociais

Por Da Redação
22 jan 2015, 14h44
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  • Os congressistas da oposição criticaram a presidente argentina Cristina Kirchner após a carta divulgada nesta quinta-feira na qual ela opina que o promotor Alberto Nisman não se suicidou e sugere um complô para desestabilizar o governo. A deputada Elisa Carrió afirmou hoje que “a falta de seriedade da presidente só traz medo à sociedade. Mal era conhecida a morte do promotor Nisman se falou de suicídio, derrubada a tese do suicídio fala-se de assassinato, a única coisa que se mantém sempre é que a culpa é da vítima”, disse Elisa em comunicado.

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    Para o senador Ernesto Sanz “se a presidente acredita que Nisman foi morto tem que demitir a cúpula de Segurança”. O líder da coligação União Cívica Radical (UCR) também levantou a hipótese de Cristina ter sido convencida a mudar sua opinião por alguém do próprio governo. “Isto é gravíssimo. Passar de cogitar a hipótese do assassinato ao suicídio tem de ter consequências. Se primeiro achavam que era suicídio e agora não, é porque há alguém vinculado ao Estado que os convenceu disto. E é preciso levá-lo rapidamente à Justiça”, insistiu em declarações a uma emissora local.

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    Enquanto isso, o titular da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia), Julio Schlosser, se mostrou “surpreendido” pela nova tese da chefe de governo. “A qualquer um dos mais aventurados ou dos mais agoureiros não teria ocorrido falar que a presidente nos dissesse que não foi suicídio; talvez tenha uma informação que nós não temos”, disse. “Estamos cansados de não ter resposta, o que nós queremos é a verdade e a verdade parece mais longe, as dúvidas vão aumentando. Com estas declarações, as dúvidas aumentam ainda mais”, acrescentou em entrevista a uma emissora local.

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    A presidente argentina deu hoje uma reviravolta ao caso Nisman ao afirmar que “não foi suicídio”, mas parte de uma “operação contra o Governo” que influenciou a investigação do procurador-geral com pistas falsas para denunciar a governante e outros membros do governo.

    (Com agência EFE)

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