Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Oposição: ‘Comunidade internacional deve exigir renúncia’

Pedido é dirigido especialmente à Rússia que, juntamente com a China, é contrária à imposição de sanções contra o regime de Bashar Assad

Por Da Redação
15 nov 2011, 08h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne todas as correntes de oposição locais, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional exija a renúncia do ditador sírio, Bashar Assad, como condição prévia para que se iniciem as negociações com as autoridades do país. O pedido foi feito por um dirigente do CNS, Burhan Galion, após encontro com representantes do Ministério de Relações Exteriores e do Senado da Rússia, país que junto à China é contrário à imposição de sanções internacionais a Damasco.

    Publicidade

    Leia mais:

    Publicidade

    Leia mais: ONU confirma morte de 3.500 civis pela repressão na Síria

    Entenda o caso

    Publicidade
    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 3.500 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
    3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

    Leia mais no Tema ‘Revoltas no Mundo Islâmico’

    Continua após a publicidade

    “Entregamos ao comitê para a Síria da Liga Árabe nossas propostas, que agora são debatidas. Elas permitirão abrir uma nova etapa no país”, disse ainda Galion. O CNS apoiou a decisão da Liga Árabe de suspender o país asiático como membro dessa organização.

    Além disso, Galion pediu que as autoridades sírias cumpram as exigências acertadas com a Liga Árabe para tornar possível a instauração da democracia. “Estamos dispostos a colaborar com as autoridades que não assassinam o povo sírio para buscar uma solução pacífica e evitar uma intervenção militar exterior”, disse o membro do CNS.

    Publicidade

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, por sua vez, criticou a Liga Árabe e afirmou que os países ocidentais incentivam o conflito entre o regime sírio e os rebeldes. No começo de outubro, Rússia e China exerceram seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU para impedir a aprovação da resolução que condena a Síria pela repressão contra os manifestantes.

    Mais vítimas – Mais de 80 pessoas morreram em incidentes na Síria nas últimas 24 horas, que registraram alguns dos episódios mais violentos em oito meses de revolta popular contra o regime de Assad, que decidiu manter a repressão apesar de seu crescente isolamento. Na segunda-feira, em uma das jornadas mais sangrentas desde o começo da onda de contestação no dia 15 de março, 23 civis morreram em Deraa (sul) e outros quatro em Homs (centro), eixo da revolta, afirmou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Em Deraa morreram também 34 soldados em confrontos com homens armados, aparentemente desertores, dos quais 12 foram mortos, acrescentou a ONG. A violência continuou nesta terça-feira, quando a revolta entra em seu nono mês, com um ataque de desertores que deixou cinco militares mortos em Deraa e enfrentamentos em Idleb (noroeste) com um registro de 14 soldados mortos ou feridos, segundo a ONG.

    Não é possível confirmar esses registros, pois a imprensa não pode circular livremente pelo país. De qualquer forma, a ONU estima em 3.500 o número de mortos na repressão.

    Publicidade

    (Com agências France-Presse e EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.