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ONU suspende comboios humanitários na Síria

As Nações Unidas tomaram a decisão após um de seus comboios transportando alimentos e remédios ter sido atacado na Síria. EUA culparam os russos pelo ataque

Por Da redação
Atualizado em 20 set 2016, 11h26 - Publicado em 20 set 2016, 11h26
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  • A Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu nesta terça-feira o envio de seus comboios humanitários à Síria após uma de suas missões ter sido bombardeada nesta segunda. Os Estados Unidos responsabilizaram os russos pelo ataque aos caminhões de ajuda humanitária, que carregavam água, comida e remédios.

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    O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, disse em comunicado que tanto o governo russo como o regime de Bashar Assad “conheciam o destino do comboio, e mesmo assim os trabalhadores humanitários foram assassinados”. “Os Estados Unidos irão tratar deste tema diretamente com a Rússia. Dada esta violação flagrante da cessação de hostilidades, nós vamos pensar nas perspectivas futuras de cooperação com a Rússia”, afirmou Kirby.

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    O ataque aéreo contra o comboio humanitário causou a morte de vinte pessoas, todas elas civis, anunciou nesta terça-feira, em Genebra, a Federação Internacional da Cruz Vermelha. Enquanto isso, após o fim da trégua, que terminou nesta segunda, voltaram a ser ouvidos bombardeios e disparos em Alepo até nos arredores de Damasco.

    Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ao menos 36 civis morreram em ataques em Alepo e na província desde o fim da trégua. Muitos moradores passaram a noite trancados em seus apartamentos, após uma semana na qual aproveitaram o fato de poder sair às ruas. Na manhã desta terça-feira, de forma intermitente, eram ouvidos fortes disparos na cidade de Alepo.

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    Os EUA apoiam grupos rebeldes que lutam para destituir o ditador Assad do poder. Já a Rússia é a o maior aliado das tropas do regime sírio, fieis a Assad. Em meio à guerra civil há ainda grupos jihadistas, como o Estado Islâmico, que promovem o terror na Síria. A guerra no país, que começou em 2011, deixou mais de 300.000 mortos e forçou o exílio de milhões de pessoas.

    (Com agências France-Presse e Reuters)

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