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ONU recomenda a Israel que retire colonos da Cisjordânia

Segundo Nações Unidas, colônias violam direitos humanos de palestinos

Por Da Redação
31 jan 2013, 09h45
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  • Investigadores de direitos humanos da ONU recomendaram nesta quinta-feira a Israel que paralise a ampliação dos seus assentamentos na Cisjordânia ocupada e retire todos os colonos judeus de lá. Segundo um relatório da comissão internacional patrocinada pelas Nações Unidas para investigar o impacto dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados, as colônias violam “de diversas maneiras” os direitos humanos da população palestina.

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    “Israel deve, em cumprimento do artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, cessar todas as atividades colonizadoras, sem pré-condições. Deve imediatamente iniciar um processo de retirar de todos os colonos dos TPO (territórios palestinos ocupados)”, diz um relatório da investigação comandada pela juíza francesa Christine Chanet.

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    Os assentamentos violam as Convenções de Genebra, de 1949, que proíbem a transferência de populações civis para territórios ocupados, o que pode equivaler a crimes de guerra, podendo recair portanto sob a jurisdição do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o texto. Os investigadores entrevistaram mais de 50 pessoas que foram em novembro à Jordânia para depor sobre confiscos de terras, danos às suas fontes de subsistência, incluindo olivais, e a violência dos colonos judeus, segundo o relatório.

    “As violações estão interrelacionadas e fazem parte de uma pauta geral de infrações caracterizadas principalmente pela negação do direito de autodeterminação e a discriminação sistemática contra o povo palestino, algo que ocorre diariamente”, afirma ainda o texto.

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    Outra integrante da comissão, a botsuanesa Unity Dow, declarou que “a magnitude das violações relacionadas com as políticas israelense de expropriações, despejos de inquilinos, demolições e deslocamentos do território demonstram a natureza estendida e generalizada destas violações dos direitos humanos”. “A motivação que existe por trás da violência e da intimidação contra os palestinos e suas propriedade é forçar as povoações locais a deixarem suas terras, permitindo a extensão dos assentamentos”, acrescentou a jurista africana.

    Acusação – Em carta enviada em dezembro à ONU, os palestinos acusaram Israel de planejar mais “crimes de guerra” com a ampliação dos assentamentos judaicos, depois que os palestinos ganharam reconhecimento extraoficial da ONU. Israel não cooperou com a investigação encomendada em março de 2012 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, por considerar que o país é discriminado nesse fórum. Além disso, o país diz que sua política colonizadora é justificada por suas ligações bíblicas e históricas com a Cisjordânia. (Com agência Reuters)

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