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ONU felicita Brasil por agilizar concessão de refúgio a venezuelanos

Conselho do Ministério da Justiça beneficia 21.000 imigrantes fugidos da crise no país vizinho

Por Da Redação
6 dez 2019, 18h21

A Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) parabenizou nesta sexta-feira, 6, a decisão do Comitê Nacional dos Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, de agilizar a concessão do status de refugiados no Brasil a imigrantes venezuelanos. De uma só leva, o Conare beneficiou 21.000 pessoas na quinta-feira 5.

“Esta decisão histórica do Conare fortalece a proteção que estas pessoas têm no Brasil e é mais um exemplo da determinação do governo brasileiro de acolher e assistir milhares de venezuelanos e venezuelanas que vivem no país e precisam de proteção internacional”, disse o representante do ACNUR no Brasil, José Egas, em Brasília. “Isso complementa a robusta resposta de emergência dada pelo governo federal por meio da Operação Acolhida, que é reconhecida como uma boa prática”, ressaltou o representante do ACNUR.

Em nota divulgada em Genebra, o ACNUR afirmou que “o governo brasileiro continua liderando a resposta humanitária para os venezuelanos mais vulneráveis ​​que chegam ao país, além de promover formas inovadoras, abertas e generosas de apoiar sua inclusão socioeconômica”.

Um relatório divulgado pela ONU em outubro mostrou que pelo menos 1,9 milhão de pessoas deixaram a Venezuela por conta das crises econômica e política que o país atravessa desde 2015. Desse contingente, apenas 3% ficaram no Brasil. A maior parte deles seguiu para países de língua espanhola na América Latina.

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A população venezuelana está asfixiada por uma crise econômica caracterizada pela hiperinflação, pobreza, falta de serviços públicos e escassez de artigos de primeira necessidade, especialmente remédios e alimentos, além de um impasse político, onde governo e oposição não se reconhecem como legítimos.

Com a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência, o Brasil optou por tomar o lado do autoproclamado presidente interino, o opositor Juan Guaidó, que tenta tirar do poder Nicolás Maduro alegando que o ditador ganhou as eleições passadas em meio a fraudes eleitorais. Um anos após Guaidó ter se autoproclamado, a situação na Venezuela continua num impasse.

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