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ONU: 235 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária em 2021

Estimativa representa um aumento de 40% em relação a 2020. Autoridade das Nações Unidas afirmou que esse resultado 'se deve quase totalmente à Covid-19'

Por Da Redação
Atualizado em 1 dez 2020, 16h53 - Publicado em 1 dez 2020, 16h48
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  • As Nações Unidas anunciaram nesta terça-feira, 1º, que 235 milhões de pessoas em todo o mundo precisarão de algum tipo de assistência de humanitária no próximo ano, um aumento de 40% em relação a 2020, em meio a uma pandemia que deixou milhões de pessoas na pobreza e sob a ameaça da fome.

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    “O aumento se deve quase totalmente à Covid-19“, afirmou o coordenador da ajuda de emergência das Nações Unidas, Mark Lowcock.

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    A organização adverte que a pandemia do novo coronavírus, que matou mais de 1,45 milhão de pessoas no mundo, afetou de modo desproporcional aqueles que “já vivem no fio da navalha”.

    “O panorama que apresentamos é a perspectiva mais desoladora e sombria sobre a necessidade humanitária no período futuro que já anunciamos”, disse Lowcock. 

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    O relatório anual Panorama Humanitário Mundial apela por, pelo menos, 35 bilhões de dólares (183 bilhões de reais) para auxílio humanitário em 2021.

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    A quantia mencionada seria suficiente para ajudar 160 milhões das pessoas mais vulneráveis em 57 países, segundo as Nações Unidas.

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    Arrecadar os 35 bilhões de dólares em meio a uma crie econômica global pode ser uma tarefa árdua, entretanto. O valor representa mais que o dobro dos 17 bilhões de dólares (89 bilhões de reais) obtidos em 2020.

    “A crise está longe de ter acabado. Os orçamentos de ajuda humanitária enfrentam carências terríveis à medida que o impacto da pandemia mundial continua a piorar”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em um comunicado.

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    “Juntos, nós devemos mobilizar recursos e permanecer solidários com as pessoas em seu momento mais sombrio de necessidade”, completou o português. 

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    Alarme vermelho

    Pela primeira vez desde a década de 1990, a pobreza extrema aumentará, enquanto a expectativa de vida irá diminuir. “Possivelmente o mais alarmante… é a ameaça do retorno da fome, possivelmente em vários lugares”, afirmou Lowcock.

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    No decorrer do século 21, apenas uma crise de fome foi registrada até o momento, na Somália, há quase uma década. “Mas agora, as luzes vermelhas estão piscando e os alarmes estão tocando”, advertiu.

    Até o fim de 2020, o número de pessoas com insegurança alimentar aguda no mundo pode alcançar 270 milhões, uma alta de 82% em comparação com o último relatório, anterior à pandemia da Covid-19.

    O relatório mostra que Síria e Iêmen, devastados por guerras, lideram a lista dos países que mais precisam de ajuda humanitária.

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    (Com AFP)

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