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ONG mexicanas querem denunciar Calderón e traficantes em Haia

Organizações civis anunciaram nesta terça-feira que denunciarão diante do Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia o presidente Felipe Calderón e traficantes de drogas por “crimes de guerra e de lesa-humanidade” que, asseguram, são cometidos no México em meio à luta antidrogas. “Felipe Calderón e os traficantes serão denunciados diante do TPI. Em 25 de novembro, […]

Por Robyn Beck
11 out 2011, 18h49
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  • Organizações civis anunciaram nesta terça-feira que denunciarão diante do Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia o presidente Felipe Calderón e traficantes de drogas por “crimes de guerra e de lesa-humanidade” que, asseguram, são cometidos no México em meio à luta antidrogas.

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    “Felipe Calderón e os traficantes serão denunciados diante do TPI. Em 25 de novembro, será apresentada a solicitação formal para Luis Moreno Ocampo, procurador do TPI, para ser iniciada uma investigação sobre a situação no México”, afirma um comunicado apresentado em coletiva de imprensa.

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    O documento é assinado por membros de organizações civis como a Associação de Advogados Democráticos e o Centro de Direitos Humanos Pro Juárez, entre outros, além de jornalistas como Julio Sherer, fundador da revista Processo, e pesquisadores em assuntos de segurança, como John Ackerman e Edgardo Buscaglia.

    O crimes pelos quais Calderón e os traficantes serão denunciados são “crimes de guerra e de lesa-humanidade” que, segundo os promotores da ação, são cometidos no México em meio às disputas entre cartéis das drogas e a operação militar para combatê-los.

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    Como exemplos de “crimes de guerra”, o documento cita os homicídios, torturas, mutilações e ataques contra a população civil que, sustentam, são cometidos tanto pelos supostos traficantes como por oficiais do exército mexicano.

    Quanto aos crimes de lesa-humanidade, citam o desaparecimento forçado de pessoas, assassinatos, estupros e escravidão forçada, entre outros.

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    A onda de violência ligada às disputas entre os cartéis das drogas e a operação federal da qual participam mais de 50.000 militares deixaram cerca de 45.000 mortos no México, segundo contagens oficiais e de imprensa.

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