Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Organização Mundial da Saúde declara pandemia de coronavírus

Vírus já contaminou mais de 118.000 pessoas em 114 países; diretor-geral da organização pediu que países 'ativem e ampliem seus mecanismos de resposta'

Por Da Redação
Atualizado em 25 mar 2021, 21h42 - Publicado em 11 mar 2020, 13h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou nesta quarta-feira, 11, o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2) como uma pandemia. Mais de 118.000 pessoas foram contaminadas em 114 países, de acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon. O Brasil tem 34 casos confirmados da doença.

    Publicidade

    “Lembro a todos os países que estamos pedindo a vocês para ativar e ampliar seus mecanismos de resposta a emergências, comunicar-se com seu pessoal sobre os riscos e como eles podem se proteger, encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos e rastrear todos os contatos [que os pacientes contaminados tiveram]”, disse Adhanon.

    Publicidade

    “Alguns países estão sofrendo com a falta de capacidade e recursos [para conter o surto]”, disse Adhanon. Dentre aqueles, como citou o diretor-executivo da OMS para Emergências de Saúde, Michael Ryan, está o Irã, onde há escassez de tanques de oxigênio para uso médico.

    O SARS-CoV-2 é o primeiro coronavírus a ser classificado como “pandemia”. Segundo a OMS, “uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença”, como a gripe suína (H1N1), declarada como pandemia em 2010.

    Publicidade

    “Pandemia não é uma palavra para se usar de maneira leve. Se for mal utilizada, é uma palavra que pode causar um medo irracional ou uma aceitação injustificada de que o combate [contra a doença] acabou”, explicou Adhanon. A declaração de “pandemia”, segundo o diretor-geral, não altera as atitudes tomadas pela OMS nem as ações aconselhadas pela organização aos Estados.

    Continua após a publicidade

    “Existe uma chance real” de se reduzir o número de casos confirmados, disse Ryan. “Nós devemos agir sob uma abordagem compreensiva”, concluiu.

    Publicidade

    Em relação à “abordagem compreensiva”, Ryan defendeu a maior eficiência do rastreamento das pessoas que fizeram contato com pacientes confirmados com o novo coronavírus no lugar de estratégias de contenção, como o fechamento de fronteiras.

    Não apenas médicos especializados são capazes de rastrear as pessoas que entraram em contato com enfermos, ressaltou Ryan. Se treinados, “voluntários civis e organizações comunitárias podem ser uma opção”.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.