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‘Occupy’ leva parte dos protestos para a Ponte do Brooklyn

Manifestantes transferiram nesta quinta a ocupação para o cartão postal de NY

Por Da Redação
17 nov 2011, 22h59

Milhares de pessoas transferiram nesta quinta-feira os protestos que ocupavam Wall Street para a emblemática Ponte do Brooklyn, onde a polícia de Nova York prendeu mais de 50 simpatizantes do movimento ‘Occupy’.

Logo após as 21h (horário de Brasília), milhares de pessoas saíram da Praça Foley, no coração do distrito financeiro, em direção à ponte, no mesmo lugar onde há um mês e meio a Polícia deteve 700 pessoas em outro tenso protesto, após o qual a indignação em Nova York contagiou outras cidades dos Estados Unidos.

Entre os presos pela polícia nesta quinta estão pelo menos dois vereadores de Nova York, Jumaane Williams e Melissa Mark-Viverito, que tentaram impedir o tráfego em um dos extremos da ponte.

As prisões dos dois vereadores foram confirmadas por seu companheiro na Câmara Municipal, Ydanis Rodríguez, que tinha sido detido nesta terça-feira durante a desocupação do acampamento na Praça Zuccotti, ordenada pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

Apesar das detenções, por volta das 22h30, as pessoas continuavam caminhando de forma pacífica em direção à Ponte do Brooklyn, no capítulo final de um dia de grande tensão no qual os manifestantes tentaram tomar a sede de Wall Street e transferiram seus protestos também para o metrô de Nova York.

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Os manifestantes, convocados também pelos principais sindicatos da cidade, vestiam camisetas com mensagens de protestos e cantavam palavras de ordem como ‘Whose Streets? Our Streets!’ (‘De quem são as ruas? São nossas’).

Durante a jornada de protestos, que os organizadores do ‘Occupy Wall Street’ batizaram como ‘Dia da Ação’, quase duas centenas de pessoas terminaram atrás das grades e sete policiais e dez manifestantes ficaram feridos, de acordo com a polícia, que detalhou que foram apresentadas acusações por agressão contra cinco dos detidos.

O aniversário de dois meses do ‘Occupy Wall Street’ acontece apenas dois dias depois que Bloomberg ordenou a desocupação do acampamento instalado desde o dia 17 de setembro na Praça Zuccott, o epicentro de um movimento que se nega a jogar a toalha.

(com Agência EFE)

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