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Obama quer destinar US$ 500 milhões para rebeldes sírios

Casa Branca afirma que verba vai ajudar a reduzir influência de terroristas

Por Da Redação
26 jun 2014, 19h35
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  • O presidente Barack Obama pediu ao Congresso dos EUA nesta quinta-feira que aprove a liberação de 500 milhões de dólares (cerca de 1,1 bilhão de reais) para treinar e equipar rebeldes moderados da Síria que tentam derrubar o ditador Bashar Assad. A Casa Branca alegou que os fundos vão ajudar os sírios em sua defesa e ajudar a estabilizar zonas sob controle da oposição, além de facilitar o fornecimento de serviços essenciais e combater as ameaças terroristas. O objetivo, acrescentou a administração americana, é “propiciar as condições para um acordo negociado”.

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    A solicitação ocorre depois de o presidente anunciar, no mês passado, planos de destinar 5 bilhões de dólares a ações de contraterrorismo voltadas a países vulneráveis no Oriente Médio. Os recursos serão destinados a operações de treinamento que vão representar a ação mais significativa dos EUA no conflito da Síria, que se espalhou para além das fronteiras do país e envolve agora o Iraque, onde a maior ameaça é o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), grupo inspirado na Al Qaeda.

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    Para evitar que equipamentos cheguem às mãos de extremistas como os do EIIL, o governo americano afirma que os rebeldes serão avaliados antes de receber assistência. No mesmo discurso voltado à política externa no final de maio, o presidente prometeu “ampliar o apoio àqueles na oposição síria que oferecem a melhor alternativa a terroristas e ditadores brutais”. Os grupos tidos como moderados pelo Ocidente perderam terreno nos últimos meses tanto para Assad quanto para os extremistas. Os Estados Unidos já destinaram milhões em ajuda não-letal à oposição moderada síria.

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    Do fundo de 5 bilhões de dólares, parte será destinada a cobrir os crescentes custos das forças de Operações Especiais deslocadas para vários países, segundo o jornal The New York Times. Cerca de 1,5 bilhão seria direcionado a ações de contraterrorismo em países ao redor da Síria – Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque. E 500 milhões de dólares estariam reservados para “resolver contingências imprevistas” no combate ao terrorismo, principalmente no Iraque, segundo oficiais. As tropas americanas deixaram o país em 2011 e desde então os jihadistas ganharam terreno.

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    (Com agências Reuters e France-Presse)

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