Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Obama confirma morte de refém e promete punir terroristas

Confirmação ocorre quatro dias depois de o Estado Islâmico alegar que Kayla Mueller morreu em um ataque aéreo da Jordânia. Família recebeu mensagens dos terroristas com foto da vítima

Por Da Redação
10 fev 2015, 13h19

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira a morte da americana Kayla Mueller, que havia sido sequestrada pelo grupo terrorista Estado Islâmico. E prometeu que os Estados Unidos vão “encontrar e levar à justiça os terroristas responsáveis”.

A confirmação ocorre quatro dias depois de o grupo terrorista que dominou partes da Síria e do Iraque afirmar – sem apresentar provas – que a ajudante humanitária havia sido morta em um ataque aéreo realizado pela Jordânia. A informação foi negada pelo governo jordaniano, que classificou a alegação como ‘propaganda’ dos terroristas.

Leia também:

Jordânia executa jihadistas após assassinato de piloto

Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas no Iraque

Continua após a publicidade

Guia jihadista descreve vida das mulheres sob o terror do EI

Nesta terça, a Casa Branca disse que a morte pôde ser confirmada depois de a família da mulher de 26 anos receber uma mensagem dos terroristas. “Durante o final de semana, a família recebeu uma mensagem privada dos sequestradores de Kayla contendo informações adicionais”, disse a porta voz do Conselho Nacional de Segurança, Bernadette Meehan.

Segundo a rede americana CBS, os parentes de Kayla receberam uma mensagem de e-mail com uma foto mostrando que ela havia morrido “recentemente”. A causa e a data exata da morte, no entanto, não estavam claras. A área de inteligência dos EUA verificou a autenticidade da foto antes de confirmar a morte oficialmente.

“Ela foi tirada de nós, mas seu legado permanece, inspirando todos aqueles que lutam, cada um a sua maneira, pelo que é justo e o que é decente”, disse Obama no comunicado. “Não importa quanto demore, os Estados Unidos vão encontrar e levar à Justiça os terroristas que são responsáveis pelo sequestro e pela morte de Kayla”.

Continua após a publicidade

Kayla caiu nas mãos dos terroristas em agosto de 2013, em Aleppo, na Síria. Segundo familiares, o Estado Islâmico entrou em contato em maio com uma prova de que ela estava viva e a exigência do pagamento de um resgate de 7 milhões de dólares. O prazo dado pelo grupo terminou no dia 13 de agosto do ano passado. Não se sabe o que aconteceu depois dessa data.

Ao culpar a Jordânia pela morte da refém, o EI afirmou que um bombardeio havia atingido o prédio onde a americana estava. O anúncio foi feito dias depois da divulgação de um vídeo macabro no qual o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh era queimado vivo dentro de uma jaula. Depois dessa barbárie, a Jordânia prometeu vingança e anunciou ataques aéreos contra posições do grupo terrorista.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.