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Sem apresentar provas, EI alega que ataque da Jordânia matou refém americana

Terroristas dizem que prédio em que Kayla Jean Mueller estava foi atingido. Departamento de Estado americano ainda não confirma a informação

Por Da Redação
6 fev 2015, 14h16

(Atualizado às 16h31)

O Estado Islâmico divulgou uma mensagem nesta sexta-feira alegando que os ataques aéreos realizados pela Jordânia na Síria mataram uma refém americana que estava em poder do grupo terrorista. Ontem, a Jordânia anunciou ter bombardeado posições dos jihadistas em resposta à bárbara execução do piloto Moaz Kasasbeh, queimado vivo em uma jaula pelo EI.

“O ataque aéreo falho da Jordânia matou uma refém americana. Nenhum mujahid (combatente) foi ferido no bombardeio e todos os louvores vão para Alá”, diz o comunicado publicado pelo Site Intelligence Group, que monitora atividades jihadistas na internet. O EI não apresentou nenhuma prova de suas alegações e o Departamento de Estado americano disse que não pode confirmar a informação.

O ministro do Interior da Jordânia, Hussein Majali, negou firmemente a informação, que classificou como “propaganda” dos jihadistas. “Eles tentaram causar problemas internamente na Jordânia e não conseguiram. Agora estão tentando rachar a coalizão com esse último truque baixo de propaganda”, afirmou, segundo a rede americana CNN.

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A Casa Branca ressaltou a ausência de provas. “Estamos obviamente muito preocupados com essa notícia. Não vimos até este momento nenhuma prova que corrobore a alegação do Isil”, disse em comunicado Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, usando uma das siglas (em inglês) pela qual o grupo terrorista é conhecido – Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

A mensagem alega que o prédio em que a mulher estava sendo mantida em Raqqa, na Síria, ruiu com o bombardeio. A refém é identificada como Kayla Jean Mueller e os terroristas também revelam o que seria seu endereço no Arizona. O EI também divulgou fotos descritas como sendo do local atacado nesta sexta.

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A mulher de 26 anos trabalhava com grupos humanitários na Síria. Ela seria a única refém dos Estados Unidos ainda mantida pelo Estado Islâmico, segundo o jornal The New York Times, e desapareceu em agosto de 2013 ao viajar para Aleppo com o namorado sírio. Amigos receberam um vídeo meses depois do desaparecimento, no qual ela aparecia vestindo um hijab e implorando por sua vida.

O grupo que dominou territórios na Síria e no Iraque na tentativa de criar um califado já executou três reféns americanos, os jornalistas James Foley e Steven Sotloff e o ajudante humanitário Peter Kassig. Todos foram decapitados.

(Com agência Reuters)

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