O que preveem as operações secretas após a morte da rainha Elizabeth
O que dizem a Operação Ponte de Londres e a Operação Unicórnio, que foram colocadas em prática pelo Palácio de Buckingham e pelo governo britânico
![Britain's Queen Elizabeth II opens the newly re-furbished Somerset House East Wing, King's College, London on February 29, 2012. Queen Elizabeth II will start next week her diamond jubilee tour of Britain which will criss-cross the kingdom over five months. The tour, to mark the 60th anniversary of her accession to the throne, will start with a visit to the central English city of Leicester on March 8 and end in Hampshire, southeast England, on July 25. AFP PHOTO / POOL / EDDIE MULHOLLAND](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/RAINHA-ELIZABETH-II-2012-166.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Quando os olhos da Rainha Elizabeth II foram fechados, na tarde desta quinta-feira, 8, seu filho primogênito tornou-se automaticamente o Rei Charles III. E um longo corolário de providências, cuidadosamente estudadas pelo Palácio de Buckingham e pelo governo do Reino Unido, começou a se desenrolar.
A chamada Operação Ponte de Londres, um plano para o momento da passagem da monarca, previa um curto período de doença – não houve tempo para tanto. Também previa a eventualidade de que ela morresse em Balmoral, que é uma de suas residências favoritas.
A Operação Ponte de Londres foi vazada em várias ocasiões. O nome tem a ver com a mensagem em código que seria passada para o primeiro-ministro do Reino Unido e pessoas próximas. Na ocasião da morte, o que seria dito é: “A Ponte de Londres caiu”.
A logística na Escócia, onde fica o Palácio de Balmoral, é diferente. Apelidada de Operação Unicórnio, prevê que o caixão dela permanecerá temporariamente no Palácio de Holyroodhouse, sendo levada para lá por estrada no prazo de 48 horas.
Os planos incluem uma procissão em Edimburgo que terminaria na Catedral de St Giles, com uma missa para a família real. A partir daí, haveria um intervalo de 24 horas, no qual o local seria aberto ao público. De volta a Londres, o caixão deverá ser levado ao Palácio de Buckingham antes da grande procissão cerimonial planejada para o quinto dia após a morte.