Data é marcada por protestos em diversos países; a comemoração lembra uma importante greve geral americana que pedia jornada de trabalho de oito horas
Por Da redação
1 Maio 2018, 18h50
Pessoas de várias partes do mundo foram às ruas nesta terça-feira em manifestações do Dia do Trabalho, feriado internacional comemorado em 1º de maio. Além dos eventos marcados em diversos Estados do Brasil, protestos e celebrações foram realizados em Cuba, França, Turquia, Espanha, Filipinas, Tunísia, Taiwan, Rússia e Paquistão.
A data comemorativa foi reconhecida como uma celebração em vários países no início do século XX. Ela faz referência a uma greve geral convocada por grupos anarquistas dos Estados Unidos em 1º de maio de 1884, data em que muitas empresas americanas começavam seu ano contábil. O objetivo era conquistar o limite máximo de oito horas para a jornada de trabalho.
Os protestos de 1884 tiveram adesão de mais de 350.000 americanos e foram marcados por confrontos violentos com a polícia. Ao menos onze pessoas morreram durante as mobilizações e cinco líderes sindicais anarquistas foram condenados à morte.
Continua após a publicidade
Depois desse episódio, vários sindicatos ao redor do globo escolheram 1º de maio como data para realizar importantes mobilizações de reivindicação de direitos trabalhistas. O feriado foi, então, reconhecido em diversos países do mundo – com exceção dos Estados Unidos – em memória dessas lutas.
Confira as manifestações do Dia do Trabalho ao redor do mundo:
Publicidade
VEJA Mercado
A péssima reação da bolsa que faz Brasil ir na contramão do mundo e entrevista com Ana Paula Vescovi
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 10. A péssima reação da bolsa à decisão do Copom fez o Brasil ir na contramão do mundo. O Ibovespa caiu 1% e o dólar subiu a 5,14 reais depois de o comitê cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano — corte menor do que a projeção do próprio BC. As taxas de juros futuras subiram e os títulos de renda fixa também se apreciaram. São esperados novos cortes de juros, mas o Copom não estipula mais as suas magnitudes. O Congresso derrubou alguns vetos do presidente Lula no orçamento de 2024 e retomou 3,6 bilhões de reais em emendas de comissão. O ministro Fernando Haddad disse que só vai comentar sobre o Copom na semana que vem e anunciou um acordo para retomar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia neste ano e reonerá-los gradualmente a partir do ano que vem. O governo anunciou um pacote de 51 bilhões de reais em medidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Diego Gimenes entrevista Ana Paula Vescovi, economista-chefe do banco Santander.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.