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Nuvem de cinzas proveniente de vulcão islandês diminui

Companhia aérea de baixo custo diz que alerta é 'invenção' de autoridades

Por Da Redação
24 Maio 2011, 19h45

A nuvem de cinzas liberada pelo vulcão islandês Grimsvotn diminuiu “consideravelmente” no final desta terça-feira, e a erupção pode terminar antes do final de semana, declararam as autoridades da Islândia. O fenômeno provocou o cancelamento de 500 voos na Europa durante todo o dia. “A altitude da nuvem de fumaça é de 2 quilômetros, sendo assim, diminuiu consideravelmente”, declarou Thorir Hrafnsson, porta-voz da célula de crise criada pelas autoridades islandesas, com base em observações feitas por volta das 13 horas do horário de Brasília. A nuvem chegou a alcançar 20 quilômetros de altura no último sábado. “Já não é perigoso para o tráfego aéreo”, destacou Hrafnsson. O porta-voz disse ser muito pouco provável que a erupção volte a ganhar intensidade, terminando em alguns dias. “Se acontecer como em erupções precedentes, deverá terminar por volta do fim de semana, mas é muito difícil prever”, acrescentou Hrafnsson.

Pela manhã, autoridades europeias haviam informado que o espaço aéreo do continente deveria permanecer aberto. Contudo, no final do dia, a Alemanha anunciou o fechamento dos aeroportos do norte do país a partir das 5 horas (zero hora, em Brasília) de quarta-feira, devido à nuvem de cinzas.

“Invenção” – A companhia aérea europeia Ryanair questionou nesta terça-feira a decisão da Autoridade de Aviação Civil (CAA), cuja sede fica na Grã-Bretanha, de impedir chegadas e decolagens na Escócia devido à nuvem de cinzas provocadas pelo vulcão Grimsvotn. Para a empresa de baixo custo que pode ter seus lucros severamente afetados com outra crise aérea como a do ano passado, o risco à segurança é uma “invenção” das autoridades britânicas.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a Ryanair disse em um comunicado que a situação não é tão grave quanto o CAA diz e pediu que os voos com saída e chegada à Escócia fossem liberados. A empresa disse que um de seus aviões realizou voos em áreas onde, segundo o órgão de aviação, havia uma forte concentração de cinzas.

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“Não havia nenhuma nuvem de cinza vulcânica visível ou a presença de qualquer nuvem de cinzas, e uma inspeção posterior ao voo mostrou que não houve qualquer dano à aeronave, na fusilagem e na parte mecânica. Isso mostra que não existe risco à segurança nessa mítica ‘zona vermelha’, outra invenção do Escritório de Meteorologia do Reino Unido e da CAA”, diz a nota.

O vulcão Grimsvotn, o mais ativo da Islândia, registrou no sábado passado a erupção inicial mais violenta dos últimos cem anos, provocando uma imensa nuvem de cinzas.

(Com agência France-Presse)

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