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Número de presos em protestos contra o governo do Equador sobe para 766

Manifestações começaram há quase uma semana contra o pacote econômico anunciado pelo presidente do país, Lenín Moreno

Por EFE 10 out 2019, 02h17

O governo do Equador informou nesta quarta-feira que subiu para 766 o número de pessoas presas nos protestos iniciados há quase uma semana contra o pacote econômico anunciado pelo presidente do país, Lenín Moreno.

Segundo o Ministério de Governo, a cidade de Guayaquil, para aonde Moreno transferiu a sede do Executivo de forma temporária por questões de segurança, tem o maior número de detidos nos protestos: 177. Em Quito, palco de confrontos entre manifestantes e policiais desde a última quinta-feira, 163 equatorianos foram presos.

A ministra de Governo, María Paula Romo, afirmou que a maior parte dos manifestantes cometeu atos de vandalismo. Além das duas principais cidades do país, 65 pessoas foram detidas na província de Chimborazo e outras 43 na de Sucumbíos.

O centro de Quito foi tomado hoje por trabalhadores e estudantes universitários após a convocação de uma greve geral contra o pacote econômico implementado pelo governo, parte de um acordo firmado por Moreno com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Os manifestantes tentaram chegar até o Palácio de Carondelet, sede do Executivo, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança. A tentativa deu início a uma série de confrontos no centro histórico de Quito, onde está o edifício. Os policiais dispersaram a multidão com bombas de gás lacrimogêneo e tanques com canhões de água.

Além disso, Quito foi palco de uma grande passeata convocada por grupos indígenas, que foram até a capital para protestar contra Moreno. A manifestação, porém, foi pacífica.

Em Guayaquil, os protestos ocorreram pela manhã e também terminaram em confronto. À tarde, uma manifestação convocada pela prefeita da cidade, Cynthia Viteri, pediu o fim da violência no país e diálogo entre as partes.

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