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Número de pessoas deslocadas por guerras é o mais alto desde a II Guerra Mundial

Segundo agência da ONU, total de pessoas que deixaram suas casas chegou a 51,2 milhões de pessoas em 2013

Por Da Redação
20 jun 2014, 10h44
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  • O número de pessoas deslocadas por causa de guerras e conflitos chegou a 51,2 milhões em 2013, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta sexta-feira. É o maior índice registrado desde o fim da II Guerra Mundial. Naquela época, cerca de metade da população do planeta refugiou-se da guerra, considerada o maior conflito da história da humanidade. No ano passado, por dia, 32.000 pessoas fugiram de suas casas.

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    O balanço total da ONU inclui as pessoas que vivem como refugiados no exterior, os requerentes de asilo e os deslocados internos, que deixaram suas casas e ainda permanecem dentro dos seus países. Segundo a ONU, as guerras na Síria e no Afeganistão e os conflitos no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo contribuíram para ampliar o total de deslocados. A guerra civil da Síria, sozinha, produziu mais de 2,5 milhões de refugiados em 2013 e obrigou 6,5 milhões de pessoas a se deslocarem dentro do país.

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    Metade das 51,2 milhões de pessoas é composta por crianças e adolescentes. Cerca de 33 milhões deslocaram-se dentro de seus países. A ONU destaca ainda que tão desanimador quanto o aumento recente, é a falta de avanços para solucionar o problema de deslocados de conflitos mais antigos, como os da Colômbia e os do Vietnã.

    Números

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    Total de deslocados em 2013: 51,2 milhões

    32.000 pessoas deixaram suas casas por dia 2013 por causa de guerra e conflitos

    Total de refugiados: 16,7 milhões

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    Total de deslocados internos: 33,3 milhões

    Requerentes de asilo: 1,2 milhões

    O chefe do Acnur, a agência da ONU para refugiados, António Guterres, afirmou que o aumento representa um “desafio dramático” para organizações de ajuda. “Os conflitos multiplicam-se mais e mais. E, ao mesmo tempo, conflitos antigos parecem nunca acabar”, disse. “Nós estamos vendo aqui os custos imensos da falta de esforços para acabar com as guerras ou prevenir os conflitos.”

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    Os números não levam em conta a recente onda de iraquianos que tiveram que deixar suas casas por causa da ofensiva dos jihadistas que vem aterrorizando parte do país. De acordo com a Acnur, cerca de 1 milhão de pessoas fugiram nas últimas semanas.

    A agência também chamou a atenção para o fato que a maioria dos refugiados e requerentes de asilo vive em países pobres ou instáveis. Entre os refugiados, 46% vivem em países onde o PIB per capita não passa de 5.000 dólares. O Líbano abriga 1 milhão de refugiados, a maior proporção entre todos os países da mundo – 178 para cada 1.000 cidadãos, ou quase 1/5 da sua população total, um número que tem aumentado a tensão no país. Já entre os requerentes de asilo, 70% vivem em países em desenvolvimento.

    Outros refugiados passaram parte considerável das suas vidas em campos. Na fronteira entre a Tailândia e Mianmar, 120.000 membros da etnia karen têm vivido em vários campos de refugiados há mais de vinte anos.

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