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Nova Zelândia: chance de encontrar mineiros vivos diminui

Robô militar enviado à mina falhou - e perfuração de túnel encontra obstáculo

Por Da Redação
23 nov 2010, 08h28

A polícia neozelandesa avisou nesta terça-feira que as chances de encontrar vivos os 29 trabalhadores desaparecidos diminuem, mais de quatro dias após uma explosão de gás em uma mina ainda inacessível para as equipes de resgate, ao sul do país. “A situação é sombria e fica cada vez mais escura”, disse nesta terça-feira à imprensa o chefe da polícia do país, Howard Broad.

Nesta terça-feira, os socorristas mostraram às famílias e à imprensa as imagens registradas pelas câmeras de vigilância, que revelam uma explosão longa e muito violenta. Durante a manhã, a polícia informou que um robô militar teleguiado enviado ao túnel da mina falhou após percorrer 550 metros, a dois quilômetros de distância do local onde os mineiros estão.

Outra má notícia foi o fato de que um túnel de 15 centímetros de diâmetro, cavado paralelamente ao túnel da mina para chegar ao lugar onde os mineiros estão, topou contra uma rocha muito dura. A perfuração, que deveria terminar na segunda-feira à noite, atrasou e só acabará nesta terça-feira à noite. Uma vez finalizado, o túnel servirá para a passagem de uma microcâmera.

Se os mineiros conseguiram chegar a um dos refúgios da mina, dispõem de água e ar. Mas o único alimento com que contam é o almoço que levaram para seu dia de trabalho. “É uma situação muito grave e, quanto mais se prolonga, menores são as esperanças. Temos que ser realistas”, declarou o comandante da polícia. “Consideramos todas as hipóteses, e se uma é de que não estão vivos, então nos preparamos”, acrescentou.

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O primeiro-ministro, John Key, tentou consolar as famílias, que expressam cada vez mais sua raiva e frustração devido à impossibilidade das equipes de resgate de entrar na mina, impregnada de gases tóxicos. No Parlamento, o premiê declarou: “Compartilhamos sua frustração. Também estamos impacientes para ver uma equipe de resgate enviada à mina, mas também sabemos que os gases tóxicos e explosivos podem provocar outras vítimas.”

Desde a explosão na sexta-feira à tarde, nenhum contato foi estabelecido com os mineiros presos. Segundo Laurie Drew, cujo filho Zen está entre os desaparecidos, a paciência das famílias diminui. “O sofrimento, a frustração e provavelmente a raiva começarão realmente a aparecer se continuarmos tendo o mesmo tipo de informação que temos até agora”, declarou a uma emissora de rádio local.

(Com agência France-Presse)

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