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Nova mensagem de Kadhafi; Sarkozy e Cameron viajarão à Líbia

Por Por Mohamed Hasni
14 set 2011, 18h10

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, prevêem uma visita à Líbia na quinta-feira, enquanto o coronel Muamar Kadhafi, sempre combativo, divulgou uma nova mensagem nesta quarta-feira à noite.

Em fuga desde a queda de seu quartel-general em Trípoli em 23 de agosto, após reinar durante 41 anos o rico país petroleiro, o coronel Kadhafi denunciou a Otan nesta quarta-feira à noite, acusando a organização de “terrorismo e destruições”, segundo a emissora de TV Arrai, com sede na Síria, e que divulga regularmente suas mensagens.

“Se Sirte foi isolada do mundo para que pudessem ser cometidas atrocidades contra ela, o mundo tem a obrigação de não deixá-la isolada”, declarou. “O terrorismo e a destruição praticadas pela Aliança Atlântica na região de Sirte são indescritíveis”.

A visita de Sarkozy e Cameron, mencionada antecipadamente por veículos da imprensa francesa, foi preparada com o envio de cerca de 160 policiais franceses a Trípoli para participar de sua proteção, segundo fontes policiais.

A viagem dos presidentes foi confirmada pelo presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdul Jalil.

Questionado na Líbia pela AFP sobre se Sarkozy viajaria na quinta-feira a Trípoli, Abdul Jalil respondeu: “sim, se Deus quiser”, e completou: “dizemos aos líderes que viessem amanhã (quinta-feira), que estarão em segurança”, sem citar, no entanto, o nome de Cameron.

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A presidência francesa e os serviços do primeiro-ministro britânico não fizeram comentários.

Os policiais franceses enviados por Paris devem participar de uma missão de proteção “em vista de um deslocamento” do presidente Sarkozy, indicaram fontes policiais, confirmando assim parcialmente uma informação adiantada pelo semanário Marianne em seu site.

Segundo o jornal francês Le Monde, Nicolas Sarkozy e David Cameron viajarão a Trípoli para se reunir com os líderes do novo poder líbio, em especial com Abdul Jalil.

Depois irão a Benghazi, reduto da revolução que terminou por derrubar Muamar Kadhafi. Os dois farão um discurso na Praça da Liberdade, informou o Le Monde. O retorno está previsto para sexta-feira.

França e Grã-Bretanha lideram a operação militar da Otan, lançada em meados de março, que permitiu a queda do coronel Kadhafi, cujos fiéis apenas controlam alguns pontos do território líbio.

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Paralelamente, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que iniciou nesta semana uma viagem pelos países da “primavera árabe”, também prevê viajar na quinta-feira à Líbia.

No terreno militar, as grandes ofensivas anunciadas não aconteceram até agora contra os redutos pró-Kadhafi de Bani Walid, Sirte e Sebha, que demonstraram a capacidade para resistir e contra-atacar.

Em Bani Walid, os comandantes hesitam em lançar suas tropas contra este grande oásis que inclui 52 localidades e 100.000 habitantes, a maioria deles armados.

A batalha de Sirte não aconteceu ainda porque os combatentes pró-CNT, que se reuniram na região costeira, ainda estão a dezenas de km de distância.

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