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Notre-Dame: Pane elétrica ou cigarro são causas possíveis de incêndio

Autoridades francesas dizem que "nenhum elemento" sustenta a tese de origem criminosa para o fogo

Por Da Redação 27 jun 2019, 02h53

“Nenhum elemento” sustenta a tese de origem criminosa do incêndio que devastou parte da catedral de Notre-Dame de Paris, em abril – anunciou a Procuradoria nesta quarta-feira 26, após uma investigação preliminar.

Outras pistas estão sendo investigadas, incluindo um mau funcionamento do sistema elétrico, ou um início de incêndio ligado a um cigarro mal apagado, informou a Procuradoria de Paris em um comunicado, que confiará o prosseguimento do caso a três juízes de instrução.

Esses três juízes dispõem de prerrogativas investigativas mais amplas e, em particular, o poder de indiciar eventuais responsáveis por negligência.

Eles vão assumir uma investigação judicial aberta na quarta-feira pela Procuradoria por “danos involuntários provocados por incêndio e violação deliberada de uma obrigação de prudência, ou segurança, imposta pela lei, ou regulamento, ocorridas sob condições de natureza a expor pessoas a danos corporais”.

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“Se alguns erros (…) foram revelados, as investigações realizadas” na fase preliminar “não permitem, até o momento, determinar as causas do incêndio”, detalhou o procurador de Paris, Rémy Heitz.

“Várias hipóteses chamaram a atenção dos investigadores, incluindo a de um mau funcionamento elétrico, ou de um incêndio iniciado por um cigarro mal apagado, sem que seja possível privilegiar uma hipótese neste momento”, escreveu.

Até o momento, os investigadores da brigada criminal “ouviram cerca de 100 testemunhas”, principalmente operários, vigias e responsáveis de empresas envolvidas no canteiro de obras, ou da diocese. “Muitas constatações” puderam ser tiradas, ressaltou.

O incêndio da catedral em 15 de abril causou grande comoção em todo mundo e um ímpeto de solidariedade para salvar e restaurar este local emblemático da capital francesa.

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O monumento, Patrimônio Mundial da UNESCO, perdeu sua torre em forma de flecha, seu telhado, seu relógio e parte de sua abóboda.

Desde o incêndio, entre 60 e 150 pessoas trabalham no local, retirando os escombros e buscando estabilizar a estrutura. O monumento ainda está em fase de consolidação, um trabalho de que pode levar semanas, antes do lançamento de estudos longos e complexos para a renovação.

O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu que o monumento será reconstruído dentro de cinco anos.

Pela primeira vez desde o incêndio, uma missa foi celebrada na catedral, em 15 de junho, na presença de poucas pessoas.

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(Com AFP)

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