PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Continua após publicidade

No Dia do Trabalhador, polícia usa gás contra manifestantes em Paris

Protestos também são esperados em outros países europeus, como Portugal, onde professores pedem salários mais altos

Por Da Redação
1 Maio 2023, 10h37

Em meio a comícios em toda a Europa para marcar o Dia do Trabalhador, nesta segunda-feira, 1, trabalhadores marcharam pela França contra o controverso aumento da aposentadoria sancionado pelo governo de Emmanuel Macron. Em Paris e em Nantes, no oeste francês, a polícia disparou gás lacrimogêneo para tentar conter avanços da multidão, convocada por organizadores como parte de uma pressão “histórica”.

Protestos também são esperados em outros países europeus, como Portugal, onde a marcha anual deve ser usada para chamar a atenção para exigir salários mais altos para professores e críticas ao custo de vida geral. Na Grécia, as manifestações por causa de um acidente de trem que matou 57 pessoas no final de fevereiro devem voltar com força total. Os protestos culparam o governo pelo acidente que matou principalmente jovens estudantes.

+ Após reforma da Previdência, Macron é recebido com vaias por multidão

Na França, de acordo com grupos sindicais, a ideia é usar a data “festiva” para mostrar que a luta contra a reforma da Previdência não foi abandonada. Milhares de pessoas foram às ruas e organizadores almejam juntar quase 1,5 milhão em todo o país. O tráfego aéreo também deve ser interrompido, com 25% a 33% dos voos cancelados nos maiores aeroportos do país, e as interrupções podem continuar no aeroporto de Orly até terça-feira.

Este 1º de maio ocorre depois de o Conselho Constitucional da França dar sinal verde para o plano que aumenta a idade mínima da aposentadoria de 62 para 64 anos. A mudança foi sancionada por Macron em meados de abril, gerando protestos que mobilizaram multidões em todo o país.

Continua após a publicidade

Sophie Binet, líder do sindicato de extrema esquerda CGT, disse que a reforma previdenciária deixou Macron isolado.

“O Executivo não pode governar sem o apoio de seu povo”, disse Binet antes do protesto em Paris, acrescentando que seu sindicato ainda não decidiu conversar com o governo sobre outros assuntos relacionados ao trabalho nas próximas semanas.

Já Laurent Berger, chefe do sindicato reformista CFDT, disse que o governo de Macron foi surdo às demandas de um dos movimentos sociais mais poderosos em décadas. Ele disse que seu sindicato estava aberto a discussões com o governo e rejeitou sugestões de que uma rara aliança entre os principais sindicatos estava sendo testada agora que o projeto de lei da previdência foi sancionado.

“Devemos trazer outras propostas sobre salários e condições de trabalho para a mesa”, disse ele à BFM TV.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.