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No Catar, oposição síria inicia reunião crucial

Grupo opositor faz reunião de 4 dias para tentar ampliar sua representação

Por Da Redação
4 nov 2012, 12h35

O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição síria no exterior, iniciou neste domingo, em Doha, uma reunião crucial de quatro dias, para ampliar sua representação – questionada pelos Estados Unidos. No total, 286 membros do CNS reformarão os estatutos do organismo para ampliar o Conselho a novos integrantes, antes da eleição de uma nova direção, a ser realizada na próxima quarta-feira.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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O Conselho é considerado a principal coalizão da oposição que busca a queda do regime de Bashar Assad. Como complemento do encontro, a Liga Árabe e o Catar, país anfitrião, convidaram os participantes e outros grupos e personalidades da oposição síria para outra reunião “consultiva” na próxima quinta-feira.

A criação de um governo no exílio dirigido por Riad Seif, ex-deputado que passou vários anos na prisão, deve ser debatida. Seif, no entanto, negou neste domingo que tenha a aspiração de presidir um governo no exílio e afirmou que trabalha para que a oposição tenha uma nova direção política. “Esta nova iniciativa parece ser promovida internacionalmente e em particular pelos Estados Unidos”, disse Burhan Ghaliun, ex-dirigente do CNS.

A reunião de quinta-feira acontecerá no momento em que o CNS, considerado há muito tempo um “interlocutor legítimo” da comunidade internacional, parece ter caído em desgraça com Washington. Na última quarta-feira, a secretária de Estado americana Hillary Clinton criticou publicamente o CNS, ao afirmar que não poderia ser mais considerado o dirigente visível da oposição. Também defendeu uma nova oposição “mais ampla”, incluindo os sírios do país. O CNS reagiu afirmando que Washington deseja modelar o Conselho a sua maneira para que negocie com o regime.

(Com agência France-Presse)

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