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Níger garante abrigo a Saadi, filho de Muamar Kadafi

'Não podemos enviar ninguém para lugar algum onde não vá receber um julgamento justo ou possa ser condenado à morte', disse ministro nigerino

Por Da Redação
16 set 2011, 17h40

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

Leia mais no Tema ‘Confrontos na Líbia’

As autoridades do Níger informaram nesta sexta-feira que não vão extraditar Saadi Kadafi, filho do ex-ditador líbio Muamar Kadafi, nem os civis e militares de seu regime que se refugiaram no território do país. Em entrevista coletiva, o ministro de Justiça nigerino e porta-voz do governo, Maru Amadu, afirmou: “O Níger, de acordo com suas obrigações internacionais, não pode enviar ninguém para lugar algum onde não vá receber um julgamento justo ou possa ser condenado à morte”.

Segundo o primeiro-ministro nigerino, Brigi Rafini, Saadi Kadafi está entre os 32 membros do círculo íntimo do ex-ditador da Líbia que fugiram para o Níger em 2 de setembro. Os líbios cruzaram a fronteira em quatro grupos separados durante os últimos dez dias. Todos foram aceitos por “razões humanitárias”, disse Rafini. O premiê admitiu que as chegadas mais recentes incluem ainda oito aliados próximos de Kadafi, mas disse que nenhum dos que cruzaram a fronteira são procurados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

Na noite do último domingo, o ministro da Justiça do Níger havia declarado que o mandato de detenção internacional emitido pelo TPI exclui Saadi. E, por essa razão, não havia problema em permitir sua estadia no país. Em uma entrevista coletiva, Amadou disse que o comboio no qual viajava Saadi foi interceptado no domingo no deserto de Tenere por uma patrulha militar e levado à cidade de Agadez, no norte do país, onde estão boa parte das autoridades do antigo regime líbio que buscaram refúgio no Níger.

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Países vizinhos

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Níger faz fronteira com a região sul da Líbia, no continente africano.

O país, onde 90% da população pratica o islamismo, tem mais de 10 milhões de habitantes – a grande maioria deles vivendo em áreas rurais.

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A capital é Niamei.

A língua oficial é o francês.

(Com agência France-Presse)

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