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Governo do Níger confirma que filho de Kadafi está no país

Saadi Kadafi entrou no território nigerino com outras oito pessoas

Por Da Redação
11 set 2011, 18h19

Saadi Kadafi, filho do ex-ditador da Líbia Muamar Kadafi, entrou no Níger junto com outras oito pessoas, confirmou neste domingo o ministro nigerino da Justiça e porta-voz do governo, Maru Amadu. Saadi, de 38 anos, é um atleta com ares de playboy que abandonou em 2004 a carreira de jogador de futebol pelo Exército, onde liderou uma unidade de elite.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

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“Neste dia 11 de setembro, uma patrulha das Forças Armadas nigerinas interceptou um comboio no qual estava um dos filhos de Kadafi”, disse Amadu. “No momento em que falo a vocês, o comboio vai em direção a Agadez (no norte do país). Não descarto que o comboio chegue nesta segunda-feira a Niamey (capital do país)”, acrescentou. O Níger assegurou que respeitaria seus compromissos com a justiça internacional em relação aos partidários do ex-ditador que são procurados e estão em seu território.

Na sexta-feira, um comboio com doze veículos transportando pessoas ligadas ao ditador líbio, chegou a Agadez, capital regional do norte de Níger, escoltado por militares nigerinos. Um dia antes, três generais líbios fiéis a Kadafi haviam chegado a Agadez e permaneceram sob vigilância militar. Segundo o governo nigerino, esses militares eram o general Al-Rifi Ali al-Sharif, chefe da Aeronátutica, o general Ali Khana, chefe da guarda de Kadafi, e o general Mahammed Abydalkarem, comandante da região militar de Murzuk, no extremo sul da Líbia.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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