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Nasa realiza primeira reunião pública sobre estudo de óvnis

Painel especial sobre avistamentos de objetos não identificados foi formado em junho de 2022 por 16 especialistas

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2023, 11h24 - Publicado em 31 Maio 2023, 16h10

A Nasa abriu, nesta quarta-feira, 31, a primeira reunião pública de um painel sobre o fenômeno dos objetos voadores não identificados (óvnis). O objetivo do grupo era discutir as descobertas feitas desde que foi fundado, em junho do ano passado.

O grupo de 16 especialistas foi formado para examinar avistamentos de óvnis, bem como outros dados coletados pelo governo civil e setores comerciais.

“Se eu fosse resumir em uma linha o que acho que aprendemos, é que precisamos de mais dados de alta qualidade”, disse o presidente do painel, David Spergel, na abertura da reunião.

De acordo com a Nasa, o foco da sessão pública de quatro horas na sede da agência em Washington foi realizar “deliberações finais” antes da equipe publicar um relatório, que será divulgado em julho.

O estudo da agência espacial dos Estados Unidos ocorre em paralelo a uma investigação formalizada recentemente pelo Pentágono, sobre fenômenos aéreos não identificados, ou UAPs, na sigla em inglês. Nos últimos anos, esses objetos foram majoritariamente documentados por pilotos militares e analisados ​​por autoridades de defesa e inteligência americanas.

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No entanto, segundo Dan Evans, funcionário sênior de pesquisa científica da Nasa, a equipe ainda tem “vários meses de trabalho pela frente”. Além disso, ele afirmou que os membros do painel sofreram ataques e ameaças online desde que começaram seu trabalho.

“O assédio só leva a uma maior estigmatização do campo dos UAPs, dificultando significativamente o processo científico e desencorajando outros a estudar este importante assunto”, disse a chefe de ciências da Nasa, Nicola Fox, durante seus comentários iniciais.

O painel é o primeiro a abordar na Nasa um assunto que o governo tinha colocado sob responsabilidade exclusiva e secreta de oficiais militares e de segurança nacional. Os membros do grupo, contudo, indicaram que encontraram muitos dos mesmos obstáculos no estudo dos óvnis que os seus colegas do Pentágono. 

“Os esforços atuais de coleta de dados sobre UAPs são sistemáticos e fragmentados em várias agências, muitas vezes usando instrumentos não calibrados para coleta de dados científicos”, disse o presidente do painel. 

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Os esforços paralelos da Nasa e do Pentágono destacam um ponto de virada para o governo americano, que passou décadas negando avistamentos de objetos voadores não identificados. O que mudou foi que, durante anos, esse campo de pesquisa era associado a discos voadores e alienígenas, mas com novas tecnologias, como drones, hoje diz respeito a segurança nacional.

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Embora a missão científica da agência especial tenha sido vista por alguns como uma promessa de uma abordagem mais aberta ao assunto, os especialistas afirmaram desde o início que não iriam tirar conclusões precipitadas.

O chefe do recém-formado Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios do Pentágono argumentou que a existência de vida alienígena inteligente ainda não foi descartada, porém não há nenhuma evidência de origens extraterrestres.

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Segundo oficiais de defesa dos Estados Unidos, o recente esforço do Pentágono para investigar tais avistamentos levou a centenas de novos relatórios que agora estão sob exame, embora a maioria permaneça categorizada como “inexplicada”.

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