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‘Não há espaço para gays no Quênia’, diz vice-presidente

Frase foi dita no mesmo dia em que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou ao país para uma visita oficial. EUA defendem os direitos dos homossexuais na África

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h34 - Publicado em 4 Maio 2015, 11h46
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  • O vice-presidente do Quênia, William Ruto, disse que “não há espaço” para homossexualidade na sociedade queniana. Ruto fez os comentários durante uma missa no domingo, dia que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou ao país para uma visita oficial. Os Estados Unidos estão liderando campanhas em defesa dos direitos dos homossexuais na África e criticam leis antigays no continente.

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    “A República do Quênia é uma nação que venera Deus. Não temos espaço para gays e estes outros”, disse Ruto a uma congregação de uma igreja em Nairóbi na língua local, suaíli, de acordo com um vídeo divulgado pela emissora queniana KTN. Durante conversa com a imprensa nesta segunda-feira, o porta-voz de Ruto, Emmanuel Talam, confirmou os comentários do vice-presidente e adicionou: “O governo acredita que relações homossexuais não são naturais e não são africanas”.

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    Assim como grande parte da África subsaariana, a sociedade queniana é extremamente religiosa e socialmente conservadora. Os comentários contra os homossexuais de líderes africanos geralmente ganham apoio público, mas colocam em risco as doações ocidentais que geram apoio econômico vital.

    Quando Uganda aprovou uma lei no ano passado que reforçou as sentenças de prisão contra gays, Kerry descreveu como uma “atrocidade” e comparou às leis antissemitas durante a Alemanha nazista. A lei foi rejeitada por uma corte posteriormente. Os Estados Unidos são um doador valioso para o Quênia, providenciando ajuda anual de quase 1 bilhão de dólares (3 bilhões de reais). A homossexualidade é ilegal no Quênia desde a colonização britânica, que terminou em 1963.

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    (Da redação)

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