Pelo menos quinze civis morreram nesta segunda-feira em decorrência da repressão policial contra os protestos que se espalham pela Caxemira indiana. A onda de manifestações já se estende por três meses, mas chegou ao seu auge nesta segunda em decorrência da polêmica dos protestos contra o Corão nos Estados Unidos. No fim de semana, cópias do livro sagrado dos muçulmanos foram rasgadas por americanos para marcar o nono aniversário do 11 de Setembro nos EUA.
Nos protestos desta segunda, milhares de pessoas foram às ruas (apesar dos toques de recolher declarados pelas autoridades) e manifestaram sua fúria contra os indianos e americanos. Figuras do presidente Barack Obama foram queimadas e uma delegacia de polícia foi depredada. Prédios do governo indiano e uma escola protestante também foram queimadas pelos manifestantes muçulmanos. A polícia abriu fogo contra a multidão e confirmou 15 mortes entre os manifestantes.
Um policial também foi morto – ele foi atropelado por um caminhão em meio ao tumulto. A onda de protestos começou em junho, quando manifestantes contrários à presença indiana na região saíram às ruas para condenar a morte de um jovem vitimado por disparos da polícia. Entre os mortos nesta segunda está um garoto de 13 anos. A região segue sob toque de recolher. As autoridades indianas na Caxemira se reuniriam nesta segunda para discutir como reagir às manifestações.Na Caxemira, a polícia abre fogo; 15 civis morrem