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Mulá Omar morreu há dois anos, anuncia inteligência afegã

O recluso mentor do grupo terrorista não é visto em público há mais de 10 anos e já tinha sido declarado morto em outras oportunidades

Por Da Redação
29 jul 2015, 09h10

(Atualizado às 12h51)

O chefe supremo do Talibã, mulá Omar, morreu há dois anos, afirmou o porta-voz do serviço de inteligência do Afeganistão, Haseeb Sediqi. A declaração foi dada depois que fontes militares e do governo falaram mais cedo que Omar estaria morto. “Mulá Omar está morto. Ele morreu em um hospital de Karachi [no Paquistão] em abril de 2013 sob circunstâncias misteriosas”, afirmou Sediqi. Em seguida, um comunicado do porta-voz do presidente afegão Ashraf Ghani confirmou a informação. “O governo do Afeganistão acredita que as conversações de paz agora serão melhores do que antes e, portanto, apela a todos os grupos armados da oposição para aproveitar a oportunidade e se juntar ao processo de paz”, diz o texto divulgado pelo porta-voz.

O movimento Talibã ainda não emitiu nenhuma declaração sobre a confirmação da morte de Omar. O mulá, que não era visto em público há mais de dez anos, era alvo de uma recompensa do governo dos Estados Unidos no valor de 10 milhões de dólares (mais de 30 milhões de reais) por informações que levassem a sua captura.

Nos últimos meses, vários boatos especularam sobre a morte do mentor do movimento, apesar de sites ligados ao Talibã continuarem publicando vídeos e mensagens de Omar. No entanto, a mais recente alegação da morte de mulá Omar estava sendo levada mais a sério do que as anteriores, reporta a BBC.

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Talibãs publicam biografia de seu comandante, mulá Omar

No início de abril, os talibãs divulgaram uma longa biografia do comandante terrorista, por ocasião de seu 19º aniversário à frente do movimento. De acordo com o Talibã, Omar nasceu em 1960, em um vilarejo de Chah-i-Himmat. Ele guiou o Talibã na vitória contra milícias afegãs e na expulsão de tropas soviéticas após a guerra civil local. Omar foi presidente do Afeganistão entre 1996 e 2000, período em que acolheu militantes da Al Qaeda, de Osama Bin Laden. Sua aliança com o grupo de Bin Laden provocou a intervenção americana no país após os atentados de 11 de setembro de 2001, quando Omar fugiu para o Paquistão e nunca mais foi visto.

Na próxima sexta-feira, deve ocorrer a segunda rodada de negociações entre expoentes do governo afegão e uma delegação talibã sobre a abertura de um diálogo de paz e reconciliação.

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(Da redação)

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