Cairo, 2 jun (EFE).- O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak chegou ao hospital da penitenciária de Tora, no sul do Cairo, depois que um tribunal o condenou à prisão perpétua pelo assassinato de manifestantes durante a revolução que terminou com sua renúncia em fevereiro de 2011.
A Procuradoria Geral do Egito ordenou hoje a prisão do ex-governante, que até então estava internado em um centro médico militar, nos arredores da capital, por motivos de saúde.
A agência de notícias estatal ‘Mena’ informou que Mubarak foi levado de helicóptero à penitenciária após a última sessão de seu julgamento.
Em outra aeronave, foram levados ao presídio o ex-ministro do Interior Habib al Adli, também condenado à prisão perpétua pelo massacre de manifestantes, e seis de seus assessores, que foram absolvidos da mesma acusação, assim como os filhos de Mubarak, Alaa e Gamal.
Os dois últimos, apesar de terem sido absolvidos nos processos por crimes de enriquecimento ilícito e abuso de verbas públicas, continuarão presos à espera da resolução de outro caso de corrupção, segundo o procurador-geral do país, Abdel Meguid Mahmoud.
No dia 12 de abril de 2011, Mubarak foi levado a um hospital de Sharm el Sheikh, cidade à qual se mudou após sua renúncia, por ter sofrido um ataque cardíaco durante um interrogatório sobre corrupção e violação dos direitos humanos em seu governo. EFE