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Morre Jorge Batlle, ex-presidente do Uruguai, aos 88 anos

Herdeiro de uma família tradicional na política uruguaia, Batlle governou o país de 2000 a 2005

Por Da redação
Atualizado em 25 out 2016, 00h54 - Publicado em 25 out 2016, 00h50
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  • Morreu nesta segunda-feira o ex-presidente do Uruguai Jorge Batlle, que governou o país de 2000 a 2005. Batlle, que morreu na véspera de completar 89 anos, estava internado havia dez dias devido a uma queda que provocou um traumatismo craniano.

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    Herdeiro de uma dinastia política que marcou a história do Uruguai, Jorge Batlle pertencia ao Partido Colorado e era filho de Luis Batlle Berres, que exerceu a presidência entre 1947 e 1951. Ele também tinha parentesco com outros dois ex-presidentes uruguaios que carregavam o mesmo sobrenome: José Batlle y Ordóñez (1903-1907 e 1911-1915) e Lorenzo Batlle (1868 e 1872).

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    Durante seu mandato, Batlle enfrentou a pior crise financeira da história recente do Uruguai, com uma forte corrida bancária e a disparada do dólar, no rastro da crise econômica argentina de 2001. De tendência liberal, tentou promover privatizações no país, mas encontrou resistência da oposição de esquerda.

    Farpas e choro

    Na diplomacia, trocou farpas com Fidel Castro, que o chamou de “Judas” por apoiar uma resolução na ONU criticando a situação dos direitos humanos em Cuba. A rusga causou o rompimento das relações diplomáticas entre os dois países. Em 2002, ao comentar a grave crise no país vizinho, afirmou que “os políticos argentinos são todos ladrões”. Arrependido, viajou para Buenos Aires e, chorando, pediu desculpas pessoalmente ao então presidente Eduardo Duhalde.

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    O governo de Batlle foi o último presidido por um dos dois partidos que mandaram a política do Uruguai no século XX, o Colorado e o Nacional, ambos de centro-direita. O domínio foi encerrada na eleição de 2004, que terminou com a vitória da Frente Ampla, a coalizão de esquerda que levou Tabaré Vásquez ao poder.

    (Com AFP)

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