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Mitt Romney, um republicano que precisa convencer a direita americana

Mitt Romney, que ganhou o cáucus realizado na terça-feira em Iowa por uma diferença de apenas oito votos sobre o ex-senador Rick Santorum, reforça seu status de favorito entre os candidatos republicanos à Casa Branca, apesar das dúvidas dos conservadores sobre sua capacidade de defender os valores tradicionais do partido. Filho de um ex-governador republicano […]

Por Por Emmanuel Parisse
4 jan 2012, 10h11
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  • Mitt Romney, que ganhou o cáucus realizado na terça-feira em Iowa por uma diferença de apenas oito votos sobre o ex-senador Rick Santorum, reforça seu status de favorito entre os candidatos republicanos à Casa Branca, apesar das dúvidas dos conservadores sobre sua capacidade de defender os valores tradicionais do partido.

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    Filho de um ex-governador republicano de Michigan (norte), que em 1968 foi mal sucedido na eleição republicana, Mitt Romney, de 64 anos, entrou para a política tarde. Diplomado em Harvard, este ex-empresário fez fortuna à frente do fundo de investimento Bain Capital.

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    Foi governador de Massachusetts (nordeste) de 2002 a 2006, mas sofreu duas grandes derrotas: em 1994, candidato ao Senado, foi derrotado por Ted Kennedy, irmão do ex-presidente assassinado. Em 2008, a nomeação republicana lhe escapou em favor de John McCain.

    Mas é preciso mais para derrubar a tenacidade deste Mórmon.

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    Quando voou para a França como missionário de sua igreja em 1966, Romney ficou 30 meses estudando a Bíblia, francês e indo de porta em porta com seus correligionários na tentativa de convencer as pessoas. Assim aprendeu a ser perseverante.

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    Quatro décadas depois, é o eleitorado republicano que ele precisa convencer. Seus oponentes conservadores o acusam de criar em Massachusetts um sistema de seguro de saúde que se parece com a reforma imposta em 2009 por Barack Obama em nível nacional.

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    Mitt Romney se defende explicando que o que se aplica a um estado não se aplica a todo o país e que a sua primeira decisão como presidente seria abolir a reforma de Obama.

    Seu rótulo de moderado é uma deficiência em uma campanha republicana que pende para a direita. Sua fé mórmon não é bem vista entre os evangélicos, que constituem um segmento importante do eleitorado conservador. Constante nas sondagens nacionais, ele nunca superou os 25% dos votos.

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    Físico atlético, queixo quadrado, têmporas grisalhas: Mitt Romney tem um aspecto agradável, mas, muitas vezes, é criticado por sua atitude “robótica”, ao recitar sua lição aos eleitores, e por falta de espontaneidade.

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    À frente de um rolo compressor eleitoral e confortavelmente cheio de reservas financeiras, o candidato também joga com um trunfo: sua carreira de empresário distante dos corredores de Washington, tão odiado dos eleitores republicanos.

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    “Mitt não é um político de carreira. Ele passou a maior parte de sua carreira no setor privado, o que lhe deu um conhecimento profundo do funcionamento da nossa economia”, assegura sua biografia oficial.

    Com essa garantia, se apresenta como o único candidato capaz de vencer Barack Obama.

    Mitt Romney também ficou conhecido como o salvador dos Jogos Olímpicos de Inverno em Salt Lake City, Utah (oeste) em 2002, que arriscava falir depois de seguidos erros de gestão.

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    O sucesso financeiro desses jogos o transformaram em herói, tanto em Utah, estado sede da igreja mórmon, como em todo o país.

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