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Ministro paquistanês confirma recompensa por morte de diretor de filme

Ghulam Ahmed Bilur afirmou que o assassinato do responsável pelo filme é a única solução para acabar com protestos, porque 'os países ocidentais não fizeram nada' contra o diretor do vídeo

Por Da Redação
25 set 2012, 16h40

O ministro paquistanês, Ghulam Ahmed Bilur, reafirmou nesta terça que oferece uma recompensa de 100.000 dólares para quem matar o diretor do filme Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês), apesar dos protestos dos líderes ocidentais. Ele fez a proposta no sábado, em meio a onda de protestos no mundo islâmico. “Manifestei a minha opinião e minha fé. Confirmo minha declaração, porque é a única solução”, declarou Ahmed Bilur, que é ministro das Ferrovias, em uma entrevista concedida em Islamabad.

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Para o dirigente, o assassinato do responsável pelo filme pode ser caracterizado como algo contrário a sua crença no Islã, mas que é necessário que aconteça. “Minha fé não é violenta, mas não posso perdoar ou tolerar estes insultos”, afirmou. Segundo Ahmed Bilur, “o assassinato não é algo bom, mas hoje é a única solução, porque os países ocidentais não fizeram nada” contra o diretor do vídeo.

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No domingo, o governo e o partido de Ahmed Bilur, o Partido Nacional Awami (ANP), membro da coalizão no poder, rejeitou sua declaração. Os Estados Unidos denunciaram declarações “provocadoras” e a União Europeia “lamentou” a convocação do ministro paquistanês. Para tentar mostrar que o governo americano é contrário ao filme, a embaixada do país em Islamabad está levando ao ar na televisão paquistanesa um vídeo que mostra o presidente Barack Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton condenando o filme.

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Controvérsia sobre o filme – Após a explosão dos protestos no mundo islâmico contra o trailer do filme, a imprensa americana colocou em dúvida a veracidade do vídeo, postado no YouTube em julho, mas que só ganhou projeção ao ser promovido pelo pastor americano Terry Jones, conhecido por queimar páginas do Corão. Segundo técnicos que analisaram as imagens, é provável que o trailer não seja de um filme de verdade.

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(Com agência France-Presse)

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