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‘Megaseca’ nos Estados Unidos é a pior em 1.200 anos

Crise climática é uma dos fatores responsáveis pelo fenômeno que atinge 65% do território americano

Por Duda Gomes Atualizado em 15 fev 2022, 18h02 - Publicado em 15 fev 2022, 18h00
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  • Nas últimas duas décadas, o oeste dos Estados Unidos passou pela pior e mais extrema seca vista em 1.200 anos. Em estudo publicado na segunda-feira, 14, os cientistas afirmam que as mudanças climáticas causadas pelo homem são um fator importante para gerar as “megasecas”.

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    E piora. Os pesquisadores apontam que mais décadas de secas ainda estão por vir. As ondas de calor se tornarão maiores, mais extremas e mais frequentes.

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    Outros estudos mostram como a crise climática “aumentará cada vez mais as chances de megasecas longas, generalizadas e severas”, escrevem os estudiosos.

    O oeste americano, que engloba os estados do Arizona, Califórnia, Colorado, Idaho, Montana, Novo México, Nevada, Oregon, Utah, Washington e Wyoming está agora no meio do período de 22 anos mais seco da história.

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    A pesquisa foi liderado por Park Williams, cientista climático da Universidade da Califórnia, que classificou o período entre 2000 e 2018 como o segundo mais seco em 12 séculos.

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    Observando os níveis de umidade nos solos, a equipe de cientistas climáticos da UCLA, Nasa e Universidade de Columbia se concentrou em paisagens de Montana ao norte do México, de norte a sul e do Oceano Pacífico às Montanhas Rochosas.

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    As chamadas “megasecas” são caracterizadas por períodos longos de secas, que duram mais de duas décadas. A crise climática piorou o cenário, com o aumento da temperatura ao redor do globo, em grande parte causado pelo ser humano, sendo responsável por 42% na gravidade do problema.

    Também de acordo com a pesquisa, os déficits de umidade do solo dobraram nos últimos 22 anos em comparação com os níveis dos anos 1900, e o estudo mostra que as mudanças climáticas estão cada vez mais aceleradas.

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    Quase 65% do oeste americano estão enfrentando uma seca severa, de acordo com o monitor de seca dos Estados Unidos. Pela primeira vez, autoridades federais restringiram as alocações da Bacia do Rio Colorado, que fornece água e energia para mais de 40 milhões de pessoas.

    Só em janeiro deste ano, incêndios na Califórnia – que teve um dos janeiros mais secos já registrados – foram responsáveis por evacuações e fechamentos de estradas. No Colorado, mais de mil construções foram destruídas pelos incêndios florestais.

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