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Manifestantes minimizam papel da Irmandade Muçulmana

Organização política goza de popularidade no país, mas líderes da oposição rejeitam teor religioso dos protestos

Por Da Redação
1 fev 2011, 04h52
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  • Uma das preocupações da comunidade internacional com o acirramento das tensões políticas no Egito é com a provável sucessão do presidente Hosni Mubarak. Nesta segunda-feira, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, representante especial da ONU para o Oriente Médio, manifestou o receio de que um possível vácuo no poder seja preenchido por extremistas religiosos. A Irmandade Muçulmana, a principal força de oposição do país, disse que respeitará a vontade política do povo, e não tentará impor nenhum tipo de governo caso Mubarak seja efetivamente derrubado.

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    “Há um enorme exagero por parte da comunidade internacional no poder de influência da Irmandade Muçulmana na sociedade do Egito”, disse o analista Khalil al-Anani, em entrevista ao jornal inglês The Guardian. Para Khalil, a revolução que se vê no Egito é antes uma revolução da juventude que um movimento religioso.

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    O próprio presidente Mubarak supervaloriza o papel da Irmandade Muçulmana com o propósito de alarmar os líderes europeus e, sobretudo, o presidente americano Barack Obama. “Nós não queremos governar e não temos nenhuma ambição nessa área”, declarou o relações públicas da organização, Waleed Shalabi. A oposição no Egito já elegeu o vencedor do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei como o representante nas interlocuções com o governo.

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