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Manifestantes ameaçam tomar QG de crise do governo

Opositores já haviam tomado a sede oficial do Executivo e agora rumam para a sede alternativa, em um edifício do Ministério da Defesa, em Bangcoc

Por Da Redação
19 fev 2014, 09h45

Os manifestantes que exigem a renúncia da primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra seguiram nesta quarta-feira para o quartel-general da crise, aumentando a pressão sobre o governo um dia depois dos confrontos que deixaram ao menos cinco mortos e dezenas de feridos. A explosão da violência na terça-feira acabou com a esperança de trégua na crise política que, desde o fim do ano passado, já provocou ao menos dezesseis mortes e centenas de feridos.

Muitos manifestantes seguiram até a zona norte Bangcoc e se posicionaram diante de uma área do ministério da Defesa, que Yingluck utilizou nas últimas semanas como sede alternativa do governo, já que a sede oficial está bloqueada pelos opositores. “É difícil aceitar o fato de que Yingluck tenha ordenado à polícia que nos matasse e que agora se esconde no escritório do secretário permanente de Defesa. Vamos tomar o escritório e a encontraremos”, afirmou o líder do movimento, Suthep Thaugsuban.

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Todas as reuniões ministeriais previstas para esta quarta-feira neste complexo foram canceladas, segundo uma fonte do governo. Na terça-feira, uma operação da polícia para tentar recuperar alguns edifícios bloqueados pelos manifestantes há várias semanas, incluindo a sede do governo, provocou vários confrontos violentos. Explosões e tiros sacudiram um bairro do centro histórico de Bangcoc, perto das principais atrações turísticas da capital.

Indiciamento – Nesta terça, em um dos dias mais conturbados na longa crise política da Tailândia, o órgão anticorrupção do país anunciou que vai indiciar a primeira-ministra Yingluck em um caso relacionado a um plano de subsídios aos produtores de arroz. O programa de compra de arroz foi um importante trunfo na campanha eleitoral que a levou ao governo, em 2011, mas desde então enfrenta denúncias de corrupção e crescentes prejuízos.

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(Com agência France-Presse)

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