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Mais três países detectam mutação do coronavírus e são alvos de vetos

África do Sul, Dinamarca e Holanda, além do Reino Unido, têm circulação de pessoas e mercadorias barradas devido a variante mais contagiosa do vírus

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 13h43 - Publicado em 21 dez 2020, 15h27
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  • A sign alerts customers that the "French Borders are Closed" at the entrance to the Port of Dover in Kent, south east England on December 21, 2020, as a string of countries banned travellers all but unaccompanied freight arriving from the UK, due to the rapid spread of a more-infectious new coronavirus strain. - Britain's critical south coast port at Dover said on Sunday it was closing to all accompanied freight and passengers due to the French border restrictions "until further notice". (Photo by William EDWARDS / AFP)
    'Fronteira com a França fechada': mais de 30 países já anunciaram restrições contra o Reino Unido, enquanto Alemanha Suécia, Israel e algumas outras nações já bloquearam viajantes da Holanda, Dinamarca e África do Sul - 21/12/2020 (William Edwards/AFP)

    O surgimento de uma cepa mais infecciosa do coronavírus isolou o Reino Unido nesta segunda-feira, 21, já que ao menos trinta países anunciaram que vão barrar a entrada de britânicos e o fluxo de mercadorias. Agora, bloqueios também atingem passageiros que estiveram na África do Sul, Dinamarca e Holanda, que detectaram a mutação em seus territórios.

    Países como Alemanha, El Salvador, Israel, Sudão, Suécia, Suíça e Turquia já anunciaram restrições às nações, que variam de governo para governo. A Suíça vetou apenas voos vindos da África do Sul e do Reino Unido. Já a Arábia Saudita fechou completamente as fronteiras por uma semana.

    Boa parte da União Europeia e países como Colômbia, Chile, Canadá e Arábia Saudita suspenderam ou restringiram os voos do Reino Unido. A lista dos que tomaram essa medida aumenta com o passar das horas, chegando a trinta nações. Na noite de domingo eram treze.

    Nesta segunda, a Rússia suspendeu os voos para o Reino Unido por uma semana. A Índia tomou a mesma medida, mas com validade até o fim do ano, e Hong Kong, por duas semanas.

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    A Dinamarca, que já detectou ao menos nove pessoas infectadas com a nova mutação do coronavírus, também decretou o bloqueio. Além das duas nações, Itália, Austrália, Holanda e África do Sul também identificaram pessoas com a nova variante.

    O Brasil, até o momento, não restringiu voos de nenhum dos países com casos da mutação.

    A variante do vírus seria até 70% mais contagiosa, mas não demonstra ser mais letal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que a mutação também poderia afetar “a eficácia de alguns métodos de diagnóstico” e pediu o “reforço dos controles” na Europa. O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, admitiu a propagação da cepa está “fora de controle”.

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    Nesta segunda-feira, rodovias da Inglaterra para a França foram fechadas, já que o país decidiu suspender todas as conexões por terra, mar e ar com o Reino Unido por 48 horas. O bloqueio gerou engarrafamentos quilométricos e como grande parte dos produtos importados pelos britânicos chega por lá, o país pode sofrer falta de suprimentos a dez dias do Brexit.

    Uma importante rede de supermercados, Sainsbury’s, advertiu que se as perturbações persistirem, o país pode registrar falta de alimentos frescos como alface, couve-flor, brócolis ou frutas cítricas. Autoridades garantiram que os estoques podem durar vários dias, mas consumidores, a quatro dias das festas de Natal, podem esvaziar prateleiras devido ao pânico.

    Mais de dez estados-membros da União Europeia interromperam ou restringiram as conexões com o Reino Unido. Fora do bloco, Canadá, Chile, Argentina, Colômbia, Rússia, Peru, Hong Kong, Arábia Saudita, Kuwait, Índia, Irã, Suíça, El Salvador e Israel também suspenderam suas conexões. Por enquanto, os Estados Unidos não proibiram voos britânicos, mas afirmaram que observam “com muito cuidado” a variante do vírus.

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    (Com AFP)

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