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Mais de 1.000 migrantes fogem de centro de detenção no sul do México

Os estrangeiros estavam alocados em um centro de detenção superlotado; diante de crise, Pentágono pretende enviar militares para ajudar no apoio aos civis

Por Da Redação
Atualizado em 26 abr 2019, 18h02 - Publicado em 26 abr 2019, 16h47
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  • Mais de 1.000 migrantes fugiram de um centro de detenção no sul do México na noite de quinta-feira, 25, em mais uma consequência da falta de estrutura na fronteira com os Estados Unidos diante do grande fluxo de recém-chegados.

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    Segundo as autoridades, mais da metade dos cerca de 1.300 migrantes voltaram horas depois à unidade de detenção na cidade fronteiriça de Tapachula, no Estado de Chiapas. Ainda não se tem notícia sobre as outras 600 pessoas, informou o Instituto Nacional de Migração, em um comunicado.

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    Migrantes de Cuba, que representam a maioria dos detidos na região, estão entre os responsáveis pela fuga, acrescentou o instituto. O jornal mexicano Reforma noticiou que haitianos e centro-americanos também estão entre os que fugiram do local superlotado.

    O México devolveu 15.000 migrantes para os seus países natais nos últimos trinta dias, em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o país vizinho contenha o fluxo de pessoas que rumam ao norte.

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    Na quarta-feira 24, Trump reiterou suas ameaças de fechar parte da fronteira se o México não detiver o que ele descreveu como “uma nova caravana” de migrantes que segue para o território americano.

    A maioria dos migrantes que atravessa o México vem da Guatemala, Honduras e El Salvador, mas cubanos também estão aparecendo em grande quantidade. Mais de 1.000 deles estão atualmente em Chiapas, segundo autoridades mexicanas.

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    Mais participação militar

    Segundo uma matéria do jornal The Washington Post, publicada nesta sexta, o Pentágono pretende expandir a participação dos militares na segurança da fronteira americana. As autoridades pretendem abrandar as regras que impedem a interação entre as tropas e os migrantes que tentam entrar nos Estados Unidos.

    O Departamento de Defesa do governo recomendou que o secretário de Defesa, Patrick Shanahan, aprove o pedido do Departamento de Segurança Interna americano para o envio de advogados, cozinheiros e motoristas militares para ajudar com o aumento substancial de estrangeiros na fronteira sul do país.

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    A aprovação da medida exigiria que as Forças Armadas dispensem cerca de 300 tropas de uma tradicional política proibindo o contato entre os militares e os migrantes.

    Durante o governo Trump, o Pentágono aprovou apenas um desses pedidos de exceção, para facilitar o acesso dos refugiados a ajuda médica, se necessário. Atualmente, na fronteira sul dos Estados Unidos, trabalham 2.000 tropas da Guarda Nacional e outras 2.900 tropas das Forças Armadas.

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    De acordo com documentos internos do Pentágono, obtidos pelo Washington Post, a expansão da atividade militar na fronteira custaria 21,9 milhões de dólares a mais para o orçamento anual americano.

    A proposta preocupa algumas autoridades das Forças Armadas, que veem a possibilidade de aprofundamento da divisão política em uma instituição supostamente apartidária. Os advogados militares ajudariam nas audiências de deportação nas cortes de imigração por todo o país, desempenhando uma função judiciária incompatível com sua carreira.

    Tentando evitar essa polêmica, o documento defende a tese de que os militares ainda teriam uma interação limitada com os estrangeiros. Os carros dirigidos pelos motoristas das tropas, por exemplo, teriam uma separação entre eles e os migrantes e seriam protegidos pelos oficiais da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

    (com Reuters) 

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