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Mais de 80% dos eleitores democratas aprova desistência de Biden, diz pesquisa

Levantamento CBS/YouGov foi feito após o presidente dos EUA sair da corrida pela reeleição e endossar sua vice, Kamala Harris, para enfrentar Donald Trump

Por Da Redação
23 jul 2024, 08h37
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  • Um levantamento feito pelo instituto YouGov para a emissora americana CBS News revelou, nesta terça-feira, 23, que 83% dos eleitores democratas registrados ​​viram como positiva a saída do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da corrida eleitoral. Apenas 17% desaprovaram da sua desistência.

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    A pesquisa também descobriu que quatro em cada dez eleitores democratas sentem que a ausência de Biden nas cédulas os deixa mais motivados a sair de suas casas para ir às urnas, algo significativo em um país onde o voto não é obrigatório. Além disso, 79% disseram que o Partido Democrata deveria nomear a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris – que já recebeu o endosso de Biden –, como substituta.

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    Chances de vitória

    O dado é positivo, mas ainda não passa da metade: 45% dos entrevistados disseram acreditar que as chances do Partido Democrata derrotar o ex-presidente americano Donald Trump, e agora candidato republicano novamente, em 5 novembro melhoraram desde o anúncio de Biden.

    Em paralelo, 10% afirmaram que as perspectivas eleitorais pioraram para os democratas com a desistência, enquanto 28% avaliaram que depende de quem for o candidato democrata a substituí-lo. Outros 17% disseram que uma mudança de candidato não fará diferença nas chances de vitória.

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    Os eleitores democratas há muito que apresentam questionamentos e dúvidas sobre a candidatura à reeleição de Biden. Em uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos para a agência de notícias Reuters, realizada em janeiro (enquanto as eleições primárias, disputa pela indicação de cada partido, ainda estavam em andamento), 49% dos democratas disseram que o presidente de 81 anos não deveria concorrer novamente em 2024.

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    Pressão por desistência

    Nos últimos dias, à medida que cresciam os apelos para que Joe Biden retirasse sua candidatura e fosse substituído por outro nome nas eleições de 5 de novembro, o democrata vinha rejeitando a ideia chegando a dizer que as pesquisas não indicavam que ele fosse incapaz de vencer o candidato republicano Donald Trump.

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    A pressão se avolumava em meio a lapsos de memória, atos falhos e gafes cometidas em eventos públicos, algo que vinha sendo usado como munição por adversários. No primeiro debate com Trump, no fim de junho, seu desempenho foi classificado como desastroso, tendo em vista que apresentou frases desconexas, gagueira e um olhar perdido, conjunto que reduziu sua credibilidade e potencial para continuar no cargo por mais quatro anos. Neste mês, Biden chegou a confundir o nome de Kamala, sua vice, com o do seu então rival.

    Embora ciente das críticas, continuou na disputa por mais alguns dias e não demonstrava que desistiria. Na quarta-feira 17, à BET News, Biden havia dito que só consideraria sair da disputa presidencial caso algum diagnóstico médico o exigisse, dizendo que seus médicos não haviam recomendado isso. Mesmo assim, começou a demonstrar maior abertura aos argumentos de que era hora de abandonar sua candidatura à reeleição, segundo fontes do partido democrata.

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    No domingo 21, ele finalmente anunciou que deixaria a corrida presidencial por meio de uma postagem na plataforma X, antigo Twitter, com uma carta onde cita avanços de seu governo. Além de fazer agradecimentos à vice-presidente Kamala Harris no comunicado, Biden fez um post no qual torna público seu apoio para que ela seja escolhida como candidata à presidência do país pelo partido Democrata.

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