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Mais de 21 milhões de iemenitas precisam de assistência humanitária urgente

De acordo com um órgão da ONU, mais de seis milhões de pessoas, um em cada cindo iemenitas, estão passando fome. Diplomatas tentam negociar cessar-fogo em Genebra

Por Da Redação
19 jun 2015, 08h24
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  • Mais de 21 milhões de iemenitas, 80% da população, precisam de assistência humanitária urgente, alertou nesta sexta-feira o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU). “Estamos diante de uma catástrofe humanitária”, disse em entrevista coletiva Jens Laerke, porta-voz da ONU, acrescentando que “os serviços públicos estão colapsando em todas as regiões do país”.

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    Elisabeth Byrs, porta-voz do Programa Mundial de Alimentos, outro órgão vinculado à ONU, denunciou que mais de seis milhões de pessoas sofrem com insegurança alimentar severa “a níveis de emergência e precisam de assistência humanitária imediata”. O termo insegurança alimentar é o jargão técnico para pessoas que estão passando fome diariamente. “Este número de seis milhões de pessoas que precisam de ajuda urgente constitui um em cada cinco iemenitas”, completou Elisabeth. O Programa Mundial de Alimentos conseguiu distribuir nas últimas semanas comida para 1,7 milhão de pessoas em onze regiões, mas a porta-voz assumiu que é uma fração muito exígua do que realmente deveria ser entregue.

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    Ismail Ould Cheikh, o diplomata da ONU que está tentando intermediar um cessar-fogo no Iêmen, espera anunciar progresso até o fim desta sexta-feira, mas as conversas podem continuar ao longo do fim de semana em Genebra, disse o porta-voz da Ahmad Fawzi. “Seu maior objetivo é chegar a um fim das hostilidades, ele está trabalhando arduamente para chegar a isto, para que também possamos acertar um mecanismo que não só monitore o fim dos conflitos, mas entregue ajuda o mais rápido possível”, disse Fawzi.

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    O Iêmen vive uma grave crise política desde 2011, que se aguçou com o levante armado dos rebeldes xiitas houthis, que contam com o apoio do Irã. Em março, os rebeldes expulsaram o governo da capital Sana e entraram em confronto com as forças leais ao presidente expulso Abd Rabbo Mansour Hadi, que está refugiado em Riad. A Arábia Saudita lidera uma coalizão que combate os rebeldes houthis.

    (Da redação)

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