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Mais de 100 são presos após protesto pró-Palestina em faculdade nos EUA

Os estudantes foram detidos por 'invasão', segundo a polícia. A Universidade de Columbia, em NY, afirmou que vai suspender os alunos envolvidos

Por Da Redação
Atualizado em 19 abr 2024, 11h00 - Publicado em 19 abr 2024, 10h58

Pelo menos 108 estudantes americanos foram presos na quinta-feira 19 por acamparem no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, em um protesto pró-Palestina. A presidente da instituição, Nemat Minouche Shafik, autorizou a polícia a retirar os manifestantes do local.

Shafik justificou que os manifestantes violaram as regras da Universidade de Columbia, uma das oito que compõem a prestigiosa Ivy League, que não permite a realização de protestos não autorizados. Além disso, segundo ela, os jovens não estavam dispostos a dialogar. “Por uma abundância de preocupação com a segurança do campus de Columbia, autorizei o Departamento de Polícia de Nova York a começar a limpar o acampamento”, disse Shafik em um comunicado.

No dia anterior, a presidente da instituição havia sido acusada de antissemitismo por republicanos no Congresso dos Estados Unidos, que alegaram que a universidade não estava protegendo seus alunos judeus.

Medidas duras

Os estudantes foram presos por invasão. O prefeito de Nova York, Eric Adams, garantiu que não houve violência policial contra os detidos. A Universidade de Columbia afirmou que vai suspender os alunos que participaram do ato não autorizado pela universidade.

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“Continuamos a identificá-los e enviaremos notificações formais”, disse um porta-voz da instituição de ensino. Pelos menos três estudantes, Isra Hirsi, Maryam Iqbal e Soph Dinu, alegaram ter recebido avisos de suspensão por estarem envolvidos no protestos, segundo o grupo pró-Palestina Institute for Middle East Understanding.

“Aqueles de nós no acampamento de solidariedade com Gaza não serão intimidados”, declarou Hirsi depois de ser suspensa. 

A manifestação foi organizada por diversos grupos de liderança estudantil, incluindo o Apartheid Divest da Universidade de Columbia, o Students for Justice in Palestine e o Jewish Voice for Peace, e pedia um cessar-fogo permanente em Gaza e o fim do investimento de universidades em empresas que lucram com as ações militares israelenses.

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Movimento amplo

A Universidade do Sul da Califórnia também foi alvo de protestos pró-Palestina na quinta-feira. Cerca de 500 manifestantes se reuniram no campus para protestar contra a decisão da instituição de cancelar o discurso de despedida da aluna muçulmana Asna Tabassum, alegando preocupações com segurança.

Os manifestantes alegaram que Tabassum foi silenciada devido à sua posição pró-Palestina e carregaram cartazes com os escritos “Deixe-a falar” e “Vergonha!”.

Além da presidente da Universidade de Columbia, outros representantes de universidades americanas já haviam sido acusados de antissemitismo pelos republicanos. Em dezembro do ano passado, a reitora da Universidade da Pensilvânia, Elizabeth Magill, renunciou seu cargo depois de receber as mesmas acusações e, em janeiro deste ano, a reitora de Harvard, Claudine Gay, também deixou o cargo devido a polêmica semelhante no Congresso.

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