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Mais de 100 pessoas são detidas em protestos de 1º de maio em Paris

De acordo com a polícia, 1.200 black blocks se infiltraram nas manifestações pelo Dia do Trabalho, quebraram janelas e saquearam lojas

Por Da Redação
2 Maio 2018, 11h32

Um total de 109 pessoas passaram a noite de terça-feira presas em delegacias de Paris pelo suposto envolvimento nos distúrbios causados por grupos de radicais que se infiltraram na manifestação do Dia do Trabalho. A marcha havia sido convocada pelas centrais sindicais, em Paris, anunciou nesta quarta (2) a polícia local.

Em entrevista ao canal France 2, o ministro do Interior, Gérard Collomb, explicou que os radicais, identificados como “blackbloc” eram “mais numerosos” do que o previsto. Eram esperados entre 500 e 600, mas apareceu o dobro “de toda Europa“. Segundo as autoridades, apareceram cerca de 1200 blackblocs.

Collomb se defendeu das críticas da oposição – tanto da esquerda como da direita – por não ter controlado esse risco, que já era conhecido. Disse que “não se pode impedir um certo número de pessoas, que chega como civil, de se misturar com a multidão e, de repente, se vestir como blackbloc”.

Para o ministro, as ações violentas foram “inadmissíveis” e anunciou que “para as próximas manifestações, haverá ainda mais forças da ordem para separar totalmente os manifestantes violentos”.

Gritando palavras de ordem antifascismo e agitando bandeiras soviéticas e cartazes contra o governo, os manifestantes quebraram janelas de lojas, incluindo uma garagem da Renault e de uma filial do McDonalds próxima à estação Austerlitz, no leste de Paris.

Eles também saquearam lojas e picharam frases anti-capitalismo em paredes antes de serem dispersados pela polícia. A tropa de choque da polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar os manifestantes.

Em um primeiro momento, a polícia informou que mais de 200 pessoas haviam sido presas. Depois o número foi corrigido para 109. Ainda de acordo com a polícia, quatro pessoas ficaram feridas, incluindo um policial.

Da Austrália, onde estava em viagem oficial, o presidente francês, Emmanuel Macron, condenou a violência e apontou que “será feito o possível para que seus autores sejam identificados e respondam pelos seus atos”. “O dia 1º de maio é o dia dos trabalhadores, não o dia dos que destroem. Só posso condenar com a maior firmeza o que aconteceu”.

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O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, criticou os manifestantes por cobrirem seus rostos. “Quando você possui convicções sinceras, você se manifesta com seu rosto desmascarado”, disse. “Aqueles que vestem capuzes são os inimigos da democracia.”

(Com EFE e Reuters)

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