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Mães com véu islâmico são barradas em creche na França

Pais de outras crianças impediram a entrada de cinco muçulmanas que vestiam o hijab em cidade na ilha da Córsega

Por Da redação
Atualizado em 5 set 2016, 16h47 - Publicado em 5 set 2016, 16h21
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  • Cinco mulheres vestindo véu islâmico foram impedidas de entrar em uma creche na Bonifacio, na ilha francesa de Córsega, pelos pais de outras crianças nesta segunda-feira. A polícia precisou ser chamada para controlar a confusão, reportou a imprensa local.

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    O incidente aconteceu na volta às aulas após as férias de verão (no hemisfério norte). Os pais que barraram na porta da creche as mães que vestiam o hijab alegaram que seus filhos são repreendidos por funcionários se levarem cruzes cristãs à creche, segundo a rede BBC.

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    Na França, alunos e professores são proibidos de usar símbolos religiosos, como o véu islâmico, mas não há veto direcionado aos pais das crianças.

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    Tensões entre muçulmanos e outros moradores de cidades no sul da França aumentaram depois do atentado em Nice, cometido por um jihadista, que deixou mais de 80 mortos em 14 de julho.

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    Nas últimas semanas, mais de trinta cidades francesas proibiram o uso do burquíni, o traje de banho usado por mulheres muçulmanas que cobre todo o corpo, por questões de “ordem pública”. No entanto, o Conselho de Estado da França, a maior instância judicial do país, suspendeu as proibições em algumas cidades por considerar que o veto fere liberdades individuais. A decisão abriu precedentes para a suspensão do banimento em outras cidades.

    Desde 2004, a França introduziu uma série de proibições de símbolos religiosos em espaços públicos a fim de garantir a separação entre Estado e religião. O niqab, véu islâmico que cobre todo o corpo da mulher, deixando apenas os olhos à vista, foi banido de lugares públicos no país em 2011.

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