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Maduro realiza ‘mudanças necessárias’ em seu gabinete

Rafael Ramírez, presidente da estatal PDVSA, a quinta maior companhia de petróleo do mundo, vai assumir o ministério das Relações Exteriores

Por Da Redação
3 set 2014, 08h09

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a noite desta terça-feira mudanças em seu gabinete ministerial. Maduro assinalou que as alterações são necessárias para fazer as “cinco revoluções” do bolivarianismo. “As mudanças são um conjunto de ajustes, mudanças extremamente necessárias para colocar em sua justa dimensão as tarefas deste momento histórico. As cinco grandes tarefas, das cinco revoluções, que estou convocando em todo o país”, disse Maduro em cadeia nacional de rádio e televisão.

As “cinco revoluções”, explicou, serão feitas em matéria econômica, de conhecimento, nas missões sociais, na política do Estado, e na do “socialismo no territorial”. Para cumprir essas metas, que em nenhum momento foram detalhadas, ele disse que era necessário mudar ministros, fundir ministérios e criar cargos especiais de vice-presidências. O primeiro a sair de seu cargo foi Rafael Ramírez, que vai para as Relações Externas, removido da vice-presidência para a Área Econômica. Ramírez também acumulava os cargos, há mais de uma década, de chefe do Ministério do Petróleo e Mineração e de presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) – o petróleo representa quase 95% das exportações da Venezuela e a empresa é a quinta maior petroleira do mundo.

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O chanceler Elías Jaua deixa a chefia das Relações Exteriores e passa para a vice-presidência de Desenvolvimento do Socialismo Territorial e será também novo ministro de Comunas e Movimentos Sociais. O ministro da Economia e Finanças, Marcos Torres, foi mantido em seu cargo. Asdrúbal Chávez, primo do falecido presidente Hugo Chávez, assumirá o Ministério do Petróleo e Mineração. O novo presidente da PDVSA será agora Eulogio del Pino, que era vice-presidente de exploração e Produção da estatal petrolífera.

O Ministério do Comércio será assumido por Isabel Delgado, que foi embaixadora no Mercosul. Dante Rivas passará a ser a ‘Autoridade Única Nacional de Trâmites e Permissões’, um novo organismo criado por Maduro encarregado de combater a burocracia. O Ministério de Transporte Aquático e Aéreo será assumido pelo militar Giuseppe Yoffreda, enquanto a pasta de Alimentação agora será dirigida pelo coronel Yván José Belo, ex-presidente da rede de mercados do Estado.

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No ministério de Agricultura e Terras foi designado José Luis Berroterán, “professor universitário, estudioso da matéria, um dos homens que mais conhece este tema”, de acordo com Maduro. A nova ministra da Saúde será Nancy Pérez e quem ostentava esse cargo, Francisco Marina, assumirá “outras tarefas”, assegurou o presidente. Do Ministério da Cultura saiu Fidel Barbarito que assumirá uma tarefa que será anunciada “nos próximos dias”. A pasta agora será comandada por Reinaldo Iturriza, que estava no ministério de Comunas.

A vice-presidência de Planejamento agora será chamada Planejamento e Conhecimento e ganhará também um ministério. Ricardo Meléndez, nomeado vice-presidente em junho após a destituição de Jorge Giordani, será também o ministro da área. Os ministros da Indústria, José David Cabello; do Turismo, Andrés Izarra; da Educação, Héctor Rodríguez; da Eletricidade, Jesse Chacón e do Serviço Penitenciário, Iris Varela, foram mantidos em seus cargos.

(Com agência EFE)

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