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Macron pode perder maioria na Câmara da França, apontam pesquisas

Possível redução de parlamentares governistas nas próximas eleições legislativas seria obstáculo para planos do segundo mandato do presidente francês

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2022, 16h24 - Publicado em 1 jun 2022, 16h23

O presidente Emmanuel Macron pode perder a maioria absoluta na Assembleia Nacional da França. A menos de duas semanas para o primeiro turno das eleições legislativas, duas pesquisas apontaram um cenário desconfortável para a implementação de reformas previstas para o segundo mandato do chefe do Poder Executivo.

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Uma pesquisa do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), publicada na terça-feira 31, projetou que candidatos governistas devem conquistar de 275 a 310 cadeiras na Assembleia (são 577 no total). Enquanto isso, uma pesquisa do instituto Elabe, publicada nesta quarta-feira, 1, estimou 275 a 315 assentos para o presidente, o que representaria 27% dos votos no Parlamento francês.

Essas foram as primeiras pesquisas a prever que o chefe de Estado reeleito em abril – cujos parlamentares até agora controlavam a Assembleia Nacional por uma margem confortável – poderia ficar aquém dos 289 assentos necessários para uma maioria absoluta.

A votação do primeiro turno das eleições legislativas está prevista para 12 de junho, com segundo turno uma semana depois. O futuro pleito é especialmente acirrado, com um segundo turno possível em todos os 577 distritos eleitorais se nenhum candidato obtiver 50% dos votos.

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Caso o cenário se concretize, algo incomum na história da França, a perda da maioria na Câmara seria um grande revés para Macron e poderia complicar sua capacidade de aprovar leis. Seu plano impopular de aumentar a idade de aposentadoria seria especialmente afetado.

Uma alternativa para tentar amenizar a perda de influência do chefe de Estado no Legislativo seria ampliar ainda mais sua aliança, convertendo mais políticos conservadores.

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A equipe do presidente não comentou sobre esse possível cenário e insiste que tem como alvo a maioria. Em linha com outras pesquisas de opinião recentes, o IFOP e o Elabe projetam que uma nova aliança de esquerda sob a liderança do líder de extrema esquerda Jean-Luc Melenchon deve ser o segundo maior grupo parlamentar, conquistando entre 170 e 205 assentos, logo atrás dos governistas.

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