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Macron: ‘Nunca devemos mostrar fraqueza diante de Putin’

Presidente francês diz que líder russo se aproveita da fraqueza dos adversários, em meio a um cenário de tensões entre Rússia e potências ocidentais

Por Da redação
22 abr 2018, 15h21

O presidente da França, Emmanuel Macron, descreveu o líder da Rússia, Vladimir Putin, como um “homem muito forte”, diante de quem “nunca deveríamos mostrar fraqueza”, num contexto em que a tensão entre os governos ocidentais e Moscou alcançam um nível inédito.

“Acho que nunca deveríamos mostrar fraqueza diante do presidente Putin. Quando alguém é fraco, ele aproveita isso”, disse Macron em uma entrevista concedida à emissora americana Fox News e exibida neste domingo, na véspera de sua visita a Washington, nos Estados Unidos.

“Ele (Putin) é forte e inteligente, não é ingenuo”, acrescentou o francês, afirmando que seu homólogo russo está “obcecado com as interferências em nossas democracias”.

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“Ele quer uma Rússia grande. Seu povo está orgulhoso de sua política. É extremamente duro com as minorias e com seus adversários, com uma ideia de democracia que não é a minha”, apontou, afirmando contudo que mantém “uma comunicação permanente com ele”. “Respeito ele, conheço ele, estou lúcido”, concluiu Macron.

Tensões

O confronto entre os governos ocidentais e Moscou alcança níveis inéditos desde o fim da Guerra Fria. No mês passado, houve o envenenamento do ex-agente duplo russo Serguei Skripal em uma cidade do Reino Unido.

Além disso, na última semana, os Estados Unidos, junto com a França e o Reino Unido, bombardeou a Síria, aliada da Rússia, em resposta a um suposto ataque químico em uma região rebelde.

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Macron também falou, na entrevista, sobre o acordo nuclear com o Irã  do qual o presidente americano ameaça se retirar.

“Não tenho plano B para o acordo nuclear contra o Irã”, admitiu. “Quero lutar contra os mísseis balísticos, quero conter sua influência regional”, afirmou. Ele adiantou o que dirá a Trump: “Não abandone o acordo até que você tenha uma opção nuclear melhor, vamos completá-lo”.

Daqui a três semanas, Trump deve tomar uma decisão sobre este acordo, com o qual tinha prometido “romper” durante sua campanha eleitoral, e que foi fruto de anos e anos de negociações internacionais, com o objetivo de impedir que o Irã desenvolvesse uma arma atômica.

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(Com AFP)

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