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Liga Árabe apoiará oposição síria; situação em Homs é crítica

A Liga Árabe dará apoio político e material à oposição síria e pedirá ao Conselho de Segurança a formação de uma força conjunta entre árabes e ONU para colocar fim à violência na Síria, onde ativistas antirregime denunciam uma crise humanitária em Homs. A Liga “abrirá canais de comunicação com a oposição síria e oferecerá […]

Por Da Redação
12 fev 2012, 18h00
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  • A Liga Árabe dará apoio político e material à oposição síria e pedirá ao Conselho de Segurança a formação de uma força conjunta entre árabes e ONU para colocar fim à violência na Síria, onde ativistas antirregime denunciam uma crise humanitária em Homs.

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    A Liga “abrirá canais de comunicação com a oposição síria e oferecerá todas as formas de apoio político e financeiro” possíveis, informou a declaração final de uma reunião de ministros de Relações Exteriores realizada neste domingo no Cairo.

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    Ao mesmo tempo “coloca fim à missão dos observadores da Liga Árabe” na Síria, cujo polêmico líder, o general sudanês Mohammed Ahmed Mustafah al Dabi, anunciou sua demissão horas antes.

    Também pedirá “ao Conselho de Segurança a adoção de uma resolução para formar uma força conjunta de manutenção da paz com árabes e ONU para supervisionar a aplicação do cessar fogo”, completa o texto, que pede que os membros da Liga Árabe rompam relações diplomáticas com a Síria.

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    Damasco, como era de se prever, rejeitou “categoricamente” estas decisões, após ter acusado os países árabes, inclusive antes do início da reunião, de estar em conluio com as potências ocidentais: “provavelmente não haverá surpresas, já que as ordens já foram dadas”, escreveu o jornal governamental As Saura.

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    Ao menos 24 pessoas, na maioria civis, morreram neste domingo, especialmente na cidade de Homs (centro), informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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    Submetida a um bombardeio incessante há cerca de 10 dias, a “capital da revolução”, onde mais de 500 pessoas morreram desde 4 de fevereiro, segundo os ativistas, sofre uma crise humanitária.

    Os Comitês Locais de Coordenação (LCC), que supervisionam a revolta popular em terra, afirmam que “todas as padarias da cidade fecharam suas portas”, com exceção de uma, a de Al Malaab.

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    Um vídeo divulgado na internet pelos ativistas mostra uma multidão reunida em frente a uma loja.

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    “Em Homs, os voluntários da Cruz Vermelha Síria (CRS) dividem comida, cobertores e ajuda médica a milhares de pessoas afetadas pelo aumento da violência”, afirma um comunicado conjunto da CRS e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

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    Sinal de que a ofensiva continua, “um comboio de mais de 30 tanques e veículos blindados de transporte de tropas foi visto perto da cidade de Nabk, na província de Damasco, dirigindo-se a Homs”, afirmou anteriormente o OSDH.

    Após o veto russo e chinês a uma resolução da ONU de condenação à repressão, a Tunísia propôs celebrar em 24 de fevereiro “uma conferência dos amigos da Síria”, uma proposta lançada por França e Estados Unidos.

    No plano político, a comissão síria encarregada de elaborar a nova Constituição apresentou ao presidente Bashar al Asad um projeto que será submetido a referendo em março, segundo a agência oficial Sana.

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