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Líderes de China e Taiwan se reunirão pela 1ª vez em mais de 60 anos

Objetivo do encontro é garantir a paz no estreito que separa os dois países

Por Da Redação
3 nov 2015, 20h58
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  • O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, se reunirá pela primeira vez com seu colega chinês, Xi Jinping, no próximo sábado em Singapura, anunciou nesta terça-feira a presidência taiwanesa. Este será o primeiro encontro entre líderes de China e Taiwan em mais de meio século.

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    O porta-voz do presidente taiwanês, Charles Chen, informou que o objetivo do encontro é “garantir a paz e manter o status quo do estreito de Taiwan”, que separa os dois países. “Não será assinado nenhum acordo nem será divulgado nenhum comunicado comum”, destacou Chen.

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    Em 1949, o líder nacionalista Chiang Kai-shek e suas forças fugiram para Taiwan para estabelecer um governo separado do da China, após perder a guerra civil contra os comunistas de Mao Tsé Tung. Em 1992, foi alcançado um consenso entre as duas partes que estabelecia o conceito de uma “China única”, uma formulação que pode ser interpretada de forma diferente de um lado e do outro do estreito de Taiwan. A China ainda considera Taiwan parte de seu território, com reunificação pendente.

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    As relações melhoraram desde a chegada ao poder em Taiwan de Ma em 2008. Seu partido, o Kuomitang (KMT), mantém vínculos com Pequim. O KMT sofreu sua pior derrota em uma eleição local no ano passado. A estratégia de aproximação da China teve papel importante no revés, pois muitos eleitores consideram que os que mais se beneficiaram com essa política foram as grandes empresas e não a população em geral. A falta de transparência também é criticada. No ano passado, estudantes ocuparam o Parlamento em protesto contra um tratado comercial, afirmando que o acordo tinha sido elaborado em segredo.

    Ma Ying-jeou deixará o cargo no ano que vem, depois de dois mandatos presidenciais, o máximo que a lei local permite. A principal formação opositora, o Partido Progressivo Democrático (DPP), com uma atitude mais distante em relação à China, é o favorito para vencer nas eleições de janeiro. Um porta-voz do DPP declarou à imprensa local que o partido não fará comentários antes da divulgação de detalhes sobre o encontro.

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    (Com agência France-Presse)

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