Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Líder do PSOL denuncia Bolsonaro no Congresso dos EUA

Ela disse que o presidente faz "graves ameaças às liberdades democráticas"

Por Da Redação
Atualizado em 26 fev 2020, 20h16 - Publicado em 26 fev 2020, 19h56

A deputada federal Fernanda Melchionna (RS) denunciou o presidente Jair Bolsonaro por “graves ameaças às liberdades democráticas” e “defesa da tortura” durante entrevista coletiva à imprensa no Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 26. Líder do PSOL, Melchionna sugeriu que a família Bolsonaro se relaciona com milícias brasileiras e com pessoas acusadas de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, dizendo que “a luta de resistência deve ser internacional”.

Melchionna e suas colegas Joênia Wapichana (Rede) e Erika Kokay (PT) foram convidadas pelas deputadas americanas Debra Haaland e Ilhan Omar, do Partido Democrata, para um intercâmbio parlamentar. O objetivo era discutir a situação das políticas ambientais, trabalhistas e de gênero nos dois países. A visita e as declarações de Melchionna se deram no momento em que Bolsonaro se vê criticado duramente por políticos de diferentes linhas ideológicas por ter apoiado um protesto contra o Congresso Nacional e em sua defesa, marcado para 15 de março.

A líder do PSOL alegou que Bolsonaro tem atacado frequentemente comunidades indígenas, mulheres e outras populações vulnerabilizadas, como negros e LGBTI+, afirmando que o atual governo brasileiro tem o mesmo perfil do que o dos Estados Unidos no momento. “Temos um presidente que defende a tortura e que de fato quer restringir as liberdades democráticas. É hora de dar um basta”, declarou, pedindo por manifestações populares contra Bolsonaro.

A deputada Ilhan Omar sustentou que a presidência brasileira faz parte de movimentos de avanço da extrema direita, os quais fortalecem uns aos outros. “Sabemos que estes grupos de extrema direita estão compartilhando estratégias internacionalmente”, afirma.

Continua após a publicidade

Omar é conhecida por fazer parte de um grupo de mulheres no Congresso apelidado de Squad, ou “Esquadrão”, composto apenas de deputadas não-caucasianas. Ela, Alexandria Ocasio-Cortez, Rashida Tlaib e Ayanna Pressley fazem duras críticas ao presidente americano, Donald Trump, e mantêm ativismo pelas questões de gênero e posicionamento anti-establishment generalizado.

As deputadas também tiveram reuniões na Organização dos Estados Americanos (OEA), além de encontros no Departamento de Estado para discutir políticas na área de direitos humanos e trabalho e participaram de painéis em universidades locais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.