Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsonaro: trocas de mensagens no WhatsApp são de ‘cunho pessoal’

Sem admitir nem negar ter compartilhado vídeo de convocação a ato contra Congresso, presidente diz que ilações 'tentam tumultuar a República'

Por Da Redação Atualizado em 26 fev 2020, 10h55 - Publicado em 26 fev 2020, 10h49

O presidente Jair Bolsonaro classificou como “tentativas rasteiras de tumultuar a República” as interpretações sobre ele ter compartilhado um vídeo de apoio aos atos do dia 15 de março a favor do governo e contra o Congresso Nacional. De acordo com Bolsonaro, as mensagens enviadas a seus contatos no WhatsApp são “de cunho pessoal”. Na postagem, Bolsonaro não admitiu nem negou ter compartilhado o vídeo.

“Tenho 35Mi [milhões] de seguidores em minhas mídias sociais, com notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos, onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, diz o tuíte.

Na terça-feira 25, o presidente Jair Bolsonaro divulgou dois vídeos convocando seus apoiadores para as manifestações de apoio ao seu governo. Em um deles, ele é classificado como “cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível”. “Por que esperar pelo futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil?”, diz a abertura do vídeo.

Continua após a publicidade

A atitude do mandatário foi criticada por ex-presidentes, governadores, congressistas e lideranças políticas. “Devemos repudiar com veemência qualquer ato que desrespeite as instituições e os pilares democráticos do país”, escreveu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “O Brasil lutou muito para resgatar sua democracia”, afirmou o tucano.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ato como “mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias”. “É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia”, posicionou-se pelo Twitter. O também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seguiu o mesmo tom. “Estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas. Calar seria concordar”, tuitou.

Já o ex-ministro Ciro Gomes qualificou a disseminação da mensagem de criminosa. “Se o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o STF, não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir”, escreveu ele.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.