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Líder cubano, Raúl Castro, não comparecerá à Cúpula das Américas

Presidente deve deixar cargo na próxima semana em histórica transição de poder

Por Da redação
Atualizado em 13 abr 2018, 21h38 - Publicado em 13 abr 2018, 21h38

O presidente de Cuba, Raúl Castro, não comparecerá à 8ª edição da Cúpula das Américas que começa nesta sexta-feira em Lima, no Peru, e será representado por seu ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, que já está na capital peruana.

Até agora, o governo cubano não havia informado quem lideraria sua delegação no fórum regional, mas especulou-se que, diante da ausência de Castro, o primeiro vice-presidente, Miguel Díaz-Canel, assumiria seu lugar.

Castro, de 86 anos, deixará a presidência de Cuba em 19 de abril, após dois mandatos no comando da ilha e, embora não esteja confirmado oficialmente, espera-se que seu sucessor seja Díaz-Canel, de 57 anos.

A cúpula pode ser o última evento internacional de Cuba sob o comando de Raúl Castro.

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Esta é a segunda Cúpula das Américas com a participação da ilha socialista caribenha — os cubanos participaram da Cúpula das Américas no Panamá em 2015, à qual o presidente Raúl Castro compareceu em pleno auge do degelo com os Estados Unidos (as relações bilaterais retrocederam novamente após a chegada de Donald Trump à Casa Branca).

Cuba foi suspensa da OEA pouco depois do triunfo da Revolução (1959) liderada por Fidel Castro e, apesar do fim do veto em 2009, o governo cubano descartou taxativamente sua reintegração.

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O governo cubano enviou uma numerosa delegação de representantes pró-governo da sociedade civil a Lima nesta semana para participar dos fóruns sociais paralelos à cúpula de líderes. O grupo protagonizou protestos pela presença, nessas mesmas reuniões, de representantes da dissidência cubana.

Cuba considera esses dissidentes como “contrarrevolucionários” patrocinados por outros países.

O país caribenho também condenou a retirada do convite à Cúpula das Américas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

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Além disso, Havana mantém um duro enfrentamento com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, muito crítico ao regime cubano desde sua chegada ao cargo e a quem, nos últimos dois anos, Cuba negou sua entrada quando pretendia comparecer a evento organizado por um grupo opositor.

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